Foto: Guga Matos/JC Imagem Por Otávio Batista, do Jornal do Commercio O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai às urnas no próximo dia 3 de janeiro para eleger os três nomes indicados para ocupar o cargo de procurador-geral de Justiça, no biênio 2013-2014.

A partir dessa lista, o governador Eduardo Campos (PSB) escolherá o novo chefe da instituição.

De acordo com o regulamento do órgão, todos os promotores e procuradores de Justiça com mais de 35 anos e 10 anos de Casa são, a priori, candidatos e podem receber votos.

Aqueles que não desejarem ser votados devem requerer com antecedência a retirada de seu nome da lista.

Até o momento, cinco promotores colocaram suas candidaturas nos corredores do Ministério Público.

Além do atual procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon, que tenta a recondução ao cargo, disputam o secretário-geral do MPPE, Carlos Augusto Guerra, o promotor Francisco Barros, que atua na área criminal e eleitoral, a promotora da Pessoa Idosa no Recife, Luciana Dantas - que nas eleições municipais deste ano também ficou responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral da capital -, e o promotor da Defesa do Consumidor no Recife, Ricardo Coelho.

Além de encabeçar o MPPE pelos próximos dois anos, aquele que for nomeado procurador-geral de Justiça também receberá um bom aumento salarial.

De acordo com o Portal da Transparência da própria instituição, cada um dos 45 procuradores já recebem no teto do funcionalismo público estadual (R$ 24,1 mil).

Já o procurador-geral de Justiça recebe uma “verba de representação” de 35% em cima desse valor, elevando a remuneração mensal para R$ 32,5 mil.

A participação na eleição é obrigatória para todos os funcionários do Ministério Público.

Eles devem votar em três nomes que preencham os requisitos.

Cédulas com menos ou mais candidatos serão anulados, assim como votos rasurados.

A eleição será na sede do MPPE, localizada na Rua do Imperador, das 9h às 17h.