Prevista para ser concluída em outubro deste ano, a obra do presídio que está sendo construído em Itaquitinga, na Mata Norte do Estado, está parada há pelo menos dois meses por impasses trabalhistas.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Marreta), Reginaldo Ribeiro, os cerca de 700 funcionários estavam sem receber salários.

A dívida foi paga, mas ainda falta quitar o retroativo relativo à negociação salarial deste ano, que foi fechada um mês após a data-base, e a segunda parte do 13º salário.

Outros problemas, como falta de fornecimento do café da manhã e almoço estão na lista dos problemas da baiana Advance Cons­truções e Participações Ltda. “A empresa ganhou a concessão e vai explorar o presídio por 35 anos.

Como ela vai administrar e não tem dinheiro para pagar nem os trabalhadores da obra?”, questionou Reginaldo Ribeiro.

Uma reunião entre funcionários e patrões está marcada para janeiro, quando o Ministério Público do Trabalho (MPT) volta do recesso de fim de ano.