Foto: Compesa/divulgação Nesta quarta-feira (26) o governador Eduardo Campos e o presidente da Compesa, Roberto Tavares, junto com o prefeito de Afogados da Ingazeira, Totonho Valadares, assinaram a Ordem de Serviço para a implantação do sistema de esgotamento no município sertanejo.

As obras serão iniciadas em janeiro e têm prazo de execução estimado em 18 meses.

O evento ocorreu durante a reunião de monitoramento do governo, na SEPLAG, e contou ainda com a presença do futuro eleito de Afogados, José Patriota.

O projeto, que visa sanear 100% da cidade, terá um investimento de R$ 32,5 milhões e dará um salto na qualidade de vida da população. “Em uma cidade com coleta e tratamento de esgoto, a população adoece menos, gasta menos com remédios, vive muito melhor”, destaca Roberto Tavares.

Ele chamou a atenção também para a importância do saneamento para revitalização dos rios, que são fontes de vida, lembrando que o Pajeú tem grande contribuição para o Rio São Francisco, a grande “estrela” do projeto de transposição que levará água para milhares de pernambucanos.

De acordo com Totonho Valadares, a obra de esgotamento sanitário realiza um desejo antigo dos moradores de Afogados da Ingazeira. “Ter 100% do esgoto tratado é uma dádiva.

Há muitos anos lutamos por esse projeto, que é fundamental para a cidade se desenvolver com saúde”, afirmou Valadares.

Já o futuro prefeito, José Patriota, destacou que o tratamento de esgoto abre espaço para uma nova mentalidade na bacia do Pajeú e afirmou esperar que outras cidades se unam ao esforço de despoluir o Pajeú. “O rio hoje recebe todos os dejetos sem qualquer tipo de tratamento.

Com as estações de tratamento e uma política de manejo dos resíduos sólidos, Afogados da Ingazeira será pioneira na preservação ambiental”, ressaltou.

O projeto, financiado com recursos da Codevasf, Governo do Estado e Compesa, consiste na construção de duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), cinco estações elevatórias (sistema de bombeamento), cerca de 195 quilômetros de tubulação de rede para coleta de esgoto, emissários e ligações prediais.

O novo sistema atenderá com folga a população afogadense, que hoje é de aproximadamente 35 mil habitantes.

O sistema já está sendo construído com a capacidade de ampliar o tratamento de esgoto para até 51 mil pessoas, que é o número de habitantes previsto para a cidade em 2030.