Fotos: reprodução Por Ayrton Maciel No Jornal do Commercio deste domingo Oposição indo ao interior, situação arregimentando os projetos do governo.
As bancadas da Assembleia Legislativa de Pernambuco projetam para 2013 um ano de crescimento, por um lado, e de consolidação das ações e da imagem do governador Eduardo Campos, por outro lado.
Diminuta e tímida no embate político, a oposição - com nove dos 49 deputados - quer intensificar sua articulação e o papel de fiscalizadora do Executivo, enquanto a situação promete continuar priorizando o crescimento do Estado e quer que a oposição mantenha a moderação no comportamento.
Com os planos definidos, 2013 já começou na Assembleia. “Necessitamos intensificar nossa articulação.
Há questões inconclusas: as crises do Hospital Oswaldo Cruz, da Funase (menores infratores) e do Lafepe (laboratório estatal).
Cobraremos ações estruturadoras para o enfrentamento da seca e a oposição fará investidas de fiscalização dos problemas também no interior”, antecipa o favorito a líder da bancada, Daniel Coelho (PSDB).
O líder do governo, Waldemar Borges (PSB), não acredita em sectarismo da oposição.
Argumenta que, em Pernambuco, “nunca houve” processo de interiorização econômica “tão consistente como agora”, o que faz os governistas acreditarem que “está superada” a fase do denuncismo e do sim ou não. “A força do que está ocorrendo é suficiente para criar um clima de unidade, mesmo com eventuais divergências nacionais.
Vamos consolidar políticas públicas na educação, saúde, segurança e economia.
A oposição não está mais na linha atrasada de torcer para que as políticas dêem errado e gerem manchetes, no quanto pior, melhor”, diferencia.
Borges reconhece que “muito” do crescimento do Estado tem a ver com o governo federal, principalmente o de Lula, mas que coube a Eduardo viabilizar as condições. “Se o governo estadual não tivesse tido capacidade para gerar as condições fiscais, legais, estruturais e de desburocratização e agilidade, não teria atraído os investimentos”, concilia.