Por Ricardo Souza do Blog Rede Previdência (www.redeprevidencia.blogspot.com) O Ministério da Previdência Social (MPS) divulgou a prisão de 20 prisões, dentre as quais a de um médico, dois servidores do INSS e 16 segurados, no estado de Alagoas, acusados de envolvimento numa fraude na concessão dos benefícios que ainda envolve a participação de empresas fantasmas.

Também foram realizados 20 mandados de busca e apreensão de documentos, tanto na capital, Maceió, quanto no município de Rio Largo, município a 27 km de Maceió.

Segundo o Ministério, eram realizadas inscrições falsas e esses falsos segurados geravam benefícios, principalmente o auxílio-doença.

O crime contava com a ajuda de empresas, que eram as responsáveis pela inscrição desses falsos segurados.

Após a inscrição de falsos segurados, eram solicitados o benefício de auxílio-doença, sendo necessário o envolvimento de médicos e servidores do INSS para a aprovação da concessão do benefício.

A operação que gerou as prisões e apreensões envolveu uma força-tarefa do MPS e a Polícia Federal, cabendo ao superintendente da Polícia Federal em Alagoas, Omar Haj Mussi, dar maiores esclarecimentos sobre o caso, indicando que “foram descobertas mais de 30 empresas de fachada que pertenciam à quadrilha”.

Ainda segundo o superintendente, em apenas em uma das empresas, 50 dos 119 funcionários estavam em gozo de auxílio-doença.

Certamente, um número absurdo.

O MPS e a Polícia Federal estimam que a fraude pode chegar a 13 milhões de reais, sendo 1 milhão de reais em benefícios pagos em 2012, sem, no entanto, especificar durante quantos anos a fraude perdurou.