Foto: Fábio Jardelino/NE10 Em entrevista ao Jornal do Commercio e ao Blog de Jamildo nessa quinta-feira (13) para fazer um balanço do ano, o governador Eduardo Campos (PSB) evitou novamente conversar sobre a eleição presidencial de 2014, na qual ele é cotado para ser candidato.

Após cobranças feitas recentemente à presidente Dilma Rousseff (PT) - da qual ele cobrou mais investimentos e criticou sua decisão de vetar a divisão dos royalties de petróleo -, o socialista evitou embates com os petistas, seu aliado nacional. “Nós acabamos uma eleição ontem, e vamos montar quatro ou cinco palanques hipotéticos e começar uma briga sobre assuntos nada relevantes e deixar a quinta nação do mundo submetida à essa lógica?

Não tem nenhuma nação do tamanho do Brasil que esteja neste momento precarizando o debate como muitas lideranças no Brasil querem precarizar.

Eu não vou fazer isso.

Precisamos ajudar Dilma a ganhar 2013.

Se ela ganhar, vai ganhar o Brasil, vai ganhar a própria Dilma e todos nós que temos um papel político vamos ganhar.

Esse é o caminho”, comentou, lembrando da crise financeira mundial. “Amigo não é só aquele que fica dizendo só o que agrada ou puxando assunto de eleição.

Na hora que puxa esse assunto, eu estou atrapalhando o governo dela.

Ela está na metade do mandato.

Tem gente que se diz amigo e só faz discutir eleição, o que encurta o mandato e atrapalha o debate sobre a pauta real.

Eu não vou entrar nessa discussão.

Vou ajudar a presidente Dilma Rousseff (PT) e vou dialogar com gente do governo e da oposição para que em 2013 a gente tenha um pacto.

A pauta real o que leva às vitórias eleitorais”, completou.

Questionado sobre a grande dificuldade deste ano no seu mandato, ele voltou a citar a crise financeira mundial e “a frustração do crescimento brasileiro”.

O governador lembrou a redução dos repasses do governo federal para os Estado - que, segundo ele, foi R$ 633 milhões menor do que o previsto.

A presidente tomou muitas medidas, inclusive algumas que afetaram as nossas receitas, que tinham que ser tomadas.

Precisamos ter foco nisso.

Qual é o problema grave que temos para resolver?

As medidas que possam nos garantir crescimento econômico em 2013.

Se não vimos o Brasil crescer pelo terceiro ano consecutivo como ele deve crescer, vamos começar a comprometer mercado de trabalho e coisas do gênero", alertou.

Veja vídeo com o governador falando sobre 2014: