Foto: reprodução da internet Por Manoel Guimarães No Jornal do Commercio deste domingo Segundo dados fornecidos ao JC pela própria administração municipal, referentes ao período de setembro de 2011 a agosto de 2012, a Prefeitura do Recife tem uma despesa bruta anual (incluídos os encargos) de R$ 1,3 bilhão.

Esse valor corresponde a 43% da receita corrente líquida do município, o que atende ao limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 54%.

Desafio para o grupo de transição resolver Porém, esse é o custo estimado com 28.915 servidores ativos (efetivos e comissionados) e 7.577 inativos (aposentados e pensionistas) da administração municipal.

Os funcionários terceirizados - um dos pontos mais criticados pela oposição na Câmara do Recife - não entram nessa lista, já que financeiramente são lançados como “outras despesas correntes”.

Em junho deste ano, havia cerca de nove mil deles na administração, embora nos últimos meses tenha ocorrido um movimento de corte para diminuir esta quantidade.

As áreas que mais requisitam esses trabalhadores são justamente saúde, educação, limpeza e vigilância.

O custo contratual é de R$ 238 milhões, renovado anualmente as várias empresas terceirizadas.

Além da mão de obra, estão incluídas neste valor outras despesas, entre elas materiais de limpeza.

Tal contrato é visto como importante, já que é possível efetuar substituições com maior celeridade e sem a burocracia exigente de um concurso público.

Todavia, o gasto é tido como alto, apesar de a maioria desses terceirizados receber em média apenas um salário mínimo (entre R$ 600 e R$ 800). É sabido nos corredores do empresarial onde atua a equipe de transição que os cortes podem trazer custos políticos, já que muitos terceirizados são indicações de vereadores da própria base do governo.

Resta esperar para ver se esta será mais uma lógica com os dias contados.