Foto: JC Imagem Por Bruna Serra No Jornal do Commercio deste domingo Opositor contundente do governo do ex-presidente Lula (PT), o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) não se impressiona com as denúncias de tráfico de influência na atual administração.
Pondera que o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) tem sido de continuidade no quesito denúncias de corrupção.
Assim como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Jarbas avalia que o Partido dos Trabalhadores tem confundido a estrutura pública, fazendo uso privado dela. “O governo de Dilma é de continuidade.
Como candidata governista ela foi beneficiária desse visível aparelhamento da máquina pública federal.
O fato é que o PT no poder demonstrou que tem uma imensa dificuldade em separar o público do privado e que em nada é diferente dos demais partidos políticos do País, como pregava seu marketing eleitoral”, destaca.
Criticando mensaleiros, FHC diz que corrupção é “cupim da democracia” Para o senador peemedebista, mesmo diante dos escândalos que já derrubaram seis ministros, as denúncias resultantes da Operação Porto Seguro não são suficientes para abalar a possibilidade de reeleição da presidente. “O maior obstáculo que pode surgir para a presidente é um agravamento da crise econômica.
Infelizmente, esses escândalos de corrupção, de malversação do dinheiro público, de tráfico de poder passaram a fazer parte da paisagem. É bom não esquecer que Lula foi reeleito em 2006 e elegeu Dilma, apesar do escândalo do mensalão.” Dilma Rousseff tem hoje seus governo aprovado por 64% dos brasileiros, de acordo com sondagem do Ibope realizada em novembro.
Esse percentual tem sido atribuído por especialistas também á forma rígida como reage a denúncias de mau uso da máquina pública.
Jarbas Vasconcelos, no entanto, tem outra compreensão.
Avalia que a presidente atua no Congresso Nacional de forma a impedir que as investigações corram no rigor da lei. “Ela orienta a base para não deixar convocar ninguém.
O rolo-compressor dificulta qualquer investigação por parte do Congresso.
Essa é a realidade.
Não é de agora que a presidente tenta passar a imagem de que é impiedosa com o malfeito, mas as informações publicadas pela imprensa dão conta de que Dilma, antes da operação da PF, já tinha restrições à senhora Rosemary Nóvoa de Noronha.
No entanto, a funcionária continuou num importante cargo federal”, concluiu.
José Dirceu ataca FHC em texto no seu blog Ex-líder do PT no Senado Federal, o senador Humberto Costa sai em defesa da presidente.
Destaca que ela está agindo de forma a coibir abusos, tráfico de influência e crimes deste tipo. “Acredito que o governo está agindo corretamente.
A presidente respondeu rápido e com dureza com as pessoas que foram incriminadas.
A operação é da Polícia Federal, um órgão do governo que teve todo o apoio e independência nas investigações.
E a presidente foi rápida em afastar as pessoas envolvidas”, defendeu o senador.
O petista defendeu o ex-presidente Lula. “O que essas pessoas fizeram, com certeza não foi com a anuência do ex-presidente, pelo contrário!” assegurou.