Débora Duque, do Jornal do Commercio Depois de um período de trégua e de distância dos holofotes políticos, o prefeito João da Costa (PT) voltou a ser alvo de críticas na Câmara do Recife.
O caso de intoxicação alimentar que atingiu alunos da escola municipal Júlio Vicente Alves de Araújo, em Casa Amarela, ressuscitou os questionamentos a respeito das merendas fornecidas à rede municipal de ensino e das suspeitas de irregularidades nos contratos firmados pela PCR para garantir o serviço.
No ano passado, o assunto foi um dos principais motes dos ataques feitos pela oposição à gestão petista.
O curioso é que, nessa quarta-feira (28), o tema foi levantado pelo vereador Josenildo Sinésio, petista que, antes do racha no PT, exerceu por dois anos a função de líder do governo. “Esta Casa precisa cobrar informações da Prefeitura e da secretária Ivone Caetano.
Eles precisam explicar o que aconteceu”, cobrou.
As oposicionistas Aline Mariano (PSDB) e Priscila Krause (DEM) aproveitaram a brecha para lembrar das denúncias feitas em 2011 envolvendo a Secretaria de Educação.
Uma delas referia-se exatamente ao contrato com a SP Alimentação Ltda, responsável pelo fornecimento de merendas.
Desde 2005, a empresa presta o serviço à PCR, por meio de sucessivos aditamentos e dispensa de licitação.
Em outubro de 2011, o TCE chegou a determinar a suspensão de um pregão por indícios de superfaturamento. “A questão das merendas é apenas a ponta do iceberg”, acusou Priscila, resgatando outras polêmicas envolvendo a pasta como a suspeita de sobrepreço num certame para compra de materiais de limpeza e o caso dos “livros-fantasma”.
Leia a matéria completa na edição desta quinta-feira do JC.