Foto: divulgação Os candidatos a prefeito e a vereador em todo o País gastaram R$ 3,59 bilhões nas campanhas eleitorais deste ano, segundo os dados brutos da prestação de contas das eleições de 2012, publicados nesta terça-feira (27) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Não estão incluídas as despesas totais dos 100 candidatos que foram para o segundo turno.

Eles entregaram ontem suas contas de campanha, vinte dias depois dos demais candidatos e os dados ainda não estão disponíveis.

Assim, campanhas caras como as do prefeito eleito em São Paulo, Fernando Haddad (PT), e do seu concorrente José Serra (PSDB) estão parcialmente fora da conta do TSE, desinflando a conta do total dos gastos.

No Recife, por exemplo, o prefeito eleito Geraldo Julio (PSB) teve um gasto equivalente a R$ 15 por voto obtido, custo igual ao que teve o prefeito eleito de Goiânia, Paulo Garcia (PT).

Veja: Custos previstos na Reforma Política teriam inviabilizado campanha da maioria dos prefeitos eleitos Além das despesas efetuadas diretamente pelos candidatos, também foram gastos nas campanhas R$ 817 milhões pelos comitês eleitorais e mais R$ 796 milhões pelos partidos.

Os três valores não podem ser somados porque a legislação autoriza triangulações dos gastos.

Ou seja, um diretório partidário pode declarar como despesa um repasse feito para a campanha de um candidato ou para um comitê.

PSB gasta R$ 120 mil para Eduardo Campos pedir votos para Geraldo Julio junto a 225 mil recifenses As cifras de arrecadação dos candidatos ficaram próximas do total gasto nas campanhas.

Chegaram a R$ 3,53 bilhões.

Metade foi para as contas dos 15 mil concorrentes a prefeitos e a outra para os 419 mil que disputaram um cargo de vereador.

Partidos e comitês arrecadaram cerca de R$ 800 milhões cada.

Pernambuco terá a campanha eleitoral mais cara do Brasil, por Paulo Rubem Santiago As receitas totais vieram de mais de 900 mil doadores.

Destes, apenas 357 injetaram mais de R$ 1 milhão.

O topo da lista é encabeçado por empreiteiras.

As informações são do jornal O Estado de S.

Paulo.

Geraldo gasta quatro vezes mais que Humberto Foto: JC Imagem