Foto: reprodução Por Bruna Serra No Jornal do Commercio desta terça-feira Apesar de estar acomodado no governo estadual com três secretarias (Transportes, Cultura e Governo), o PT ensaia uma oposição na Assembleia Legislativa à administração de Eduardo Campos (PSB).
Esse foi o saldo da reunião da bancada estadual com o presidente do partido em Pernambuco, deputado federal Pedro Eugênio, ontem na sede do partido.
Líder da bancada petista, Manoel Santos informou que os seis parlamentares petistas - o único ausente foi o deputado Odacy Amorim - vão buscar se aprofundar nas propostas e ações da gestão. “Vamos fazer uma avaliação mais crítica, o que não significa - e nem está de forma alguma em discussão aqui - um rompimento.
Apenas vamos chamar atenção para as questões que julgamos importantes”, assegurou o líder.
Questionados se iriam adotar com o PSB a mesma postura que o governador tem tomado em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), com críticas, por exemplo, às relações da União com os municípios, tanto o líder quanto o presidente do PT foram bastante afirmativos: “Exatamente isso”, responderam em coro.
Também participaram da reunião os deputados André Campos, Isabel Cristina, Teresa Leitão e Sérgio Leite.
Apesar de frisarem que a decisão de aderir ou não à futura gestão do PSB no Recife é exclusiva da instância municipal, a bancada estadual concorda que não é o momento de pensar em cargos na gestão Geraldo Julio. “Seria muito incoerente depois da disputa eleitoral de 2012, que já demonstrou que temos convergências e divergências com o PSB”, ponderou Pedro Eugênio.
JOÃO DA COSTA - Conduzindo nos bastidores o PT municipal a aderir ao governo Geraldo Julio, o prefeito João da Costa voltou a defender ontem que o partido se conserve ao lado das demais siglas que hoje compõem a Frente Popular, aliança liderada pelo governador Eduardo Campos. “Quando você sofre uma derrota, vai ficar brigando por quê, se nem tem com quem brigar? É hora de se reconstruir.
Nosso campo político é a Frente Popular”, disse.