Foto: Priscilla Buhl/JC Imagem Por Buna Serra, no Jornal do Commercio deste sábado A possibilidade de o prefeito João da Costa candidatar-se à presidência estadual do PT, apesar de ainda em fase inicial, começa a dividir opiniões no seu grupo político.

João da Costa com foco na presidência do PT estadual Entre aqueles que estiveram ao seu lado na prévia do partido, o deputado estadual André Campos é um dos que defendem que o prefeito assuma uma posição de liderança para trabalhar a reconstrução programática do PT. “É um cargo de protagonismo que permite que ele dialogue com as diversas lideranças petistas do Estado todo e atue como interlocutor com os partidos aliados, como o PSB do governador Eduardo Campos.

Acho importante”, pontuou.

Mas há os que discordam.

Integrante da Executiva municipal, Aloisio Camilo é um deles.

Pondera que o prefeito ficaria muito mais “livre” para as articulações se não assumir um cargo partidário.

Além disso, avalia que há o desgaste com a prévia e com a eleição, ficando a imagem do partido associada a situações de muita briga interna. “João tem que pautar a discussão nos 12 anos do projeto (de governo).

Tem que iniciar o debate de uma estratégia política para o PT.

Acho que isso é mais relevante nesse momento”, afirmou o dirigente.

Ex-secretário de Juventude da PCR, Eduardo Granja afirma que esse ponto ainda não foi discutido pelo grupo, mas que o prefeito só deveria topar a empreitada com algumas condições. “A primeira delas é que ele fosse o candidato do consenso, da maioria.

Não acho que o prefeito deva entrar em disputas desgastantes.

A liderança dele é maior que isso”, analisou.