Em audiência nessa quinta-feira (8), na vara do Trabalho de Goiana - na Zona da Mara Norte -, a justiça do Trabalho, junto com o Ministério Público do Trabalho e os sindicatos de trabalhadores, definiu os critérios para pagamento dos cerca de 2 mil trabalhadores da Usina Cruangi, que estão com salários atrasados há mais de seis meses.
Há aproximadamente R$ 1,8 milhão disponível.
Espera-se que 500 trabalhadores tenham situação resolvida, neste primeiro momento.
A procuradora do Trabalho à frente do caso, Lívia Arruda, explica que a redação de critérios foi necessária porque ainda não há saldo bloqueado suficiente para o pagamento de todos os trabalhadores, bem como as demais as verbas, como Fundo de Garantia. “A medida que a justiça obtiver os créditos, em função dos bloqueios solicitados pelo MPT, mais trabalhadores serão pagos”, disse. “Temos a expectativa de que mais créditos entrem até o fim do ano, por causa da venda da cana”, complementou.
Para o recebimento dos valores, a procuradora orienta que os trabalhadores procurem o advogado particular ou o sindicato da categoria, a depender de qual deles foi o quem deu a entrada na ação.
Para aqueles que ainda não ajuizaram a ação, é indicado se recorrer ao sindicato.