(Foto: reprodução da internet) Por Manoel Guimarães No Jornal do Commercio desta quarta-feira O contrato do lixo da Prefeitura do Recife foi alvo, em 2009, de uma auditoria especial no Tribunal de Contas do Estado (TCE), que ficou a cargo do conselheiro Carlos Porto.

Embora o processo tenha sido liberado pela Justiça Comum, Porto sugere que a próxima gestão reveja o atual modelo, que já se mostrava desvantajoso para o município em 1995 e 2002, mas foi mantido pela equipe do prefeito João da Costa. “É importante que haja mudanças, principalmente fazendo opção por quatro lotes, que é o mais viável.

Não sei como será colocado isso”, afirmou Porto, que também é relator das contas de 2009 e 2012 da Prefeitura do Recife, ainda não analisadas pelo Pleno da corte.

Nos dois primeiros anos, a Secretaria de Serviços Públicos do Recife, responsável pela questão do lixo, foi comandada por nomes indicados pelo PTB.

Por lá passaram o hoje deputado estadual José Humberto Cavalcanti e Isabel Viana.

Quando a sigla entregou os cargos, em janeiro de 2011, a pasta passou às mãos de Eduardo Vital.

Procurado, o secretário disse que o contrato permite revisões e alterações. “Essa é uma decisão que cabe aos novos gestores.

Pode ser que eles cheguem com a ideia de que o modelo não serve mais.

Eles devem estar debruçados sobre isso”, afirmou Vital. “Acho que não é preciso mexer em um contrato, mas trabalhar com ele, porque o contrato tem previsão de aplicação de multa e até de diminuição do valor pago pelo serviço.

O que precisamos é obter do contrato o menor custo unitário com a melhor qualidade do serviço para a população do Recife”, completou o secretário.