Foto: reprodução da internet Uma bronca para o prefeito João da Costa no fim do governo.

Os advogados Pedro Eurico de Barros e Albézio Farias entraram, nesta quarta-feira (07), com uma representação junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para suspender uma licitação da Prefeitura do Recife que, no entendimento dos impetrantes, objetiva privatizar o sistema de estacionamento do centro da cidade.

Segundo eles, a licitação é “totalmente direcionada” em razão das exigências feitas e que, segundo os advogados, eliminam quase todas as empresas do setor.

Edifícios-garagem: Prefeitura só falará sobre denúncia após notificação A licitação para outorga de uma Parceria Público-Privada (PPP), na modalidade “concessão patrocinada”, envolve valores da ordem de R$ 561,5 milhões.

O edital foi lançado nessa terça-feira (06.11) e prevê a construção de 14 edifícios-garagem, com um total de 14.595 vagas de estacionamento.

O prazo de outorga é de 35 anos. “As exigências indicadas restringem a participação de licitantes, ferindo os princípios constitucionais que norteam (SIC) a Administração Pública direta e indireta”, argumentam advogados na ação.

A licitação fere “os princpipios da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência, nos termos do (…) art. 37 da Constituição Federal”, diz o documento Segundo Pedro Eurico, a ação não tem caráter partidário e visa preservar o interesse público e o patrimônio da Prefeitura. “Estamos cumprindo com a nossa obrigação de advogados”, afirmou.

Por telefone, a assessoria de imprensa da Prefeitura do Recife informou que o Instituto Pelópidas Silveira, responsável pelo projeto, está fazendo um levantamento técnico das questões apresentadas na representação e que deve mandar um posicionamento até a manhã desta quinta (8).

Veja a representação: Veja também a minuta do edital de licitação: