Foto: Carlos Percol/divulgação Com o objetivo de modernizar e dar mais eficiência à Prefeitura do Recife, o prefeito eleito Geraldo Julio (PSB) anunciou nesta terça-feira (6) a criação de uma escola de formação de gestores públicos, o Instituto Recife de Gestão (IRG).
A informação foi passada durante reunião com o fundador do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Jorge Gerdau. “Será uma Organização Social nos moldes do Porto Digital, que vai funcionar de forma autossutentável, captando recursos junto a organismos internacionais como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, além de ministérios como o de Ciência e Tecnologia e o de Planejamento, Orçamento e Gestão”, explicou o socialista.
De acordo com o futuro prefeito, o IRG terá um quadro de funcionários próprio e enxuto, além de um conselho formado por secretários municipais e representantes da sociedade civil.
O Movimento Brasil Competitivo ajudaria na implantação do instituto, que depois andaria com as próprias pernas.
A parceria começou a ser firmada durante o encontro desta terça-feira, em São Paulo, que reuniu ainda o presidente do MBC, Erick Camarano, e o seu diretor-presidente, Cláudio Gastal.
A ideia é que os primeiros técnicos do MBC desembarquem no Recife já na primeira semana de 2013 e que o convênio seja assinado em fevereiro.
PRIORIDADES - A pedido do prefeito eleito, os alvos prioritários do MBC a partir de 2013 serão as ações de melhoria da gestão do trânsito e de manutenção e controle urbano (lixo, buracos, iluminação pública, entre outros).
Neste primeiro momento, o estudo também vai focar em como equilibrar melhor a relação entre receita e despesa na Prefeitura e como dar mais eficiência à folha de pagamento municipal.
Em 2007, o Movimento Brasil Competitivo e o Governo do Estado foram parceiros na implantação do seu programa de gestão que resultou em uma diminuição da ordem de R$ 300 milhões das chamadas “despesas ruins” e no aumento da receita que colocou Pernambuco como o estado que mais obteve crescimento na arrecadação do ICMS.
O convênio também possibilitou a implantação dos modelos de monitoramento do Pacto pela Vida e dos resultados de cada escola da rede estadual.