(Foto: reprodução da internet) Da Agência Estado O PSDB precisa, daqui por diante, de “um discurso convincente, afim com os problemas atuais do País”.
Mas esse novo discurso não significa que o partido deva necessariamente sair à cata de nomes novos. “Juventude, em si, não produz ideias novas”, adverte. “O mais importante são as ideias, não necessariamente novas, mas renovadas para fazer frente às conjunturas.” Vocês vão ter que ter paciência para esta resposta, diz Eduardo Campos sobre candidatura em 2014 É com essas palavras que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso define os horizontes do tucanato depois das eleições do último domingo (28), em que o partido teve vitórias a festejar mas amargou uma derrota na batalha mais importante, a da Prefeitura de São Paulo.
As declarações do ex-presidente se seguem às do candidato derrotado José Serra, segundo o qual falar em mudanças no PSDB seria um modo de se submeter à estratégia do PT.
Antes dessa fala de Serra, FHC havia dito que o momento “é de mudança de gerações”, mas “isso não quer dizer que os antigos líderes vão desaparecer, eles têm de empurrar os novos para a frente”.
FHC discorda de várias análises feitas sobre o futuro do partido.
Uma delas é que o PSDB paga o preço por ser uma sigla muito “paulista”. “O partido nunca esteve concentrado apenas em São Paulo.
Não se esqueça de que ele governa também Minas e o Paraná, além de Goiás, Alagoas, Tocantins e Roraima.
E agora ganhou nas principais capitais do Norte, Belém e Manaus, e em algumas do Nordeste”, elenca.
Perguntado se o seu partido paga o preço de não ter reagido no passado, abrindo a possibilidade de o PT “roubar” sua mensagem, o ex-presidente reconhece que o PSDB “poderia ter sido mais enérgico na defesa do que fez e em desmascarar a apropriação indébita e a propaganda enganosa”. “Mas águas passadas não movem moinhos”, comenta.
Veja a íntegra da entrevista AQUI.
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