(Foto: reprodução da internet) Por Ayrton Maciel, no Jornal do Commercio desta terça-feira Com a chapa da próxima mesa diretora (2013-2015) já articulada e a terceira reeleição do presidente Guilherme Uchoa (PDT) e do 1º secretário João Fernando Coutinho (PSB) pelo governador Eduardo Campos (PSB), a bancada do PSDB na Assembleia Legislativa quer se reunir, esta semana, com o líder estadual e presidente nacional da legenda - a maior da oposição -, deputado federal Sérgio Guerra, para definir posição sobre apoiar ou não a recondução à mesa, o próximo líder do partido e a manutenção da liderança do bloco oposicionista.

Após a assinatura, semana passada, de mais de 30 dos 49 deputados da Casa em documento de endosso à reeleição de Uchoa e Coutinho, o tucano e ex-candidato a prefeito do Recife, Daniel Coelho, segundo colocado no pleito, revelou, nesta segunda-feira (22), que o PSDB não fechou posição sobre a recondução e que pode votar contra o quarto mandato.

Daniel disse que ele próprio, Betinho Gomes e Antônio Moraes não assinaram, nem Claudiano Martins Filho, Carlos Santana e Edson Vieira tinham informado da adesão. “O PSDB ainda vai tomar posição.

Se alguém assinou e o partido fechar posição contra, vai ter de acatar”, alertou.

Cada vez menor na Casa, a oposição diminuiu de dez para nove deputados, com a adesão do PMDB à base do governo estadual, levando seu único parlamentar, Gustavo Negromonte.

Com seis deputados, o PSDB vai reivindicar a continuidade na liderança (o DEM tem dois e o PMN tem um), há dois anos ocupada por Antônio Moraes.

Para a renovação da mesa da Casa - a eleição para o biênio 2013-2015 está marcada para 3 de dezembro -, o partido optou por indicar Claudiano Martins Filho para substituir Edson Vieira na 2ª vice-presidência. “Moraes não fez questão.

Vamos nos reunir com Sérgio Guerra para o partido indicar o seu líder e o nome para a liderança da oposição”, revelou Claudiano. “Não tem clima de disputa no PSDB, que tem uma bancada muito maior.

Por isso, deve manter a liderança.

Reivindiquei isso há dois, quando estava no PV.

Mas será uma decisão do grupo. É uma questão interna e de composição de partido”, acrescentou Daniel.