Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem Da Agência Estado O PSB assumiu em Campinas neste segundo turno o discurso de que a prefeitura da cidade - maior colégio eleitoral do interior de São Paulo, com 785 mil votantes - será a vitrine do “modo de governar” do partido no Estado, que é dominado pelo PSDB e foi berço do PT.
Apresentando-se como candidato de um governo “flex” para Campinas - que terá boas relações com petistas no governo federal, como com os tucanos no governo estadual -, o candidato Jonas Donizette (PSB) reforçou as citações à legenda nos programas eleitorais e nos discursos como arma para enfrentar o petista Márcio Pochmann.
O PSB foi o partido que teve o maior crescimento proporcional nas urnas nas eleições de 2012. “Campinas é cidade estratégica para o PSB.
Nós, que já temos governos aprovados em outras partes do País, queremos ter a gestão de Jonas em Campinas como vitrine da nossa capacidade de fazer governos focados no interesse do povo, principalmente dos que mais precisam”, afirmou o presidente nacional do PSB e governador de Pernambucano, Eduardo Campos, durante visita à cidade na última terça-feira (16).
O mote partidário invadiu também discursos, entrevistas e a propaganda eleitoral de Jonas no rádio e na TV. ‘Total flex’ No Estado, Jonas é aliado e discípulo do PSDB do governador Geraldo Alckmin.
A legenda tucana tem o vice na chapa, Henrique Teixeira.
Alckmin esteve na cidade no primeiro e no segundo turnos e gravou para o programa eleitoral do candidato.
Deputado federal pelo PSB paulista, Jonas também é aliado no governo federal da presidente Dilma Rousseff.
Desde o primeiro turno, Jonas explora essa aliança como garantia de que além do apoio do PSDB em São Paulo, terá portas abertas entre os petistas no governo federal.
Justiça Durante toda a campanha, usou imagens de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O PT foi à Justiça para tentar impedir o uso da imagem dos petistas, mas teve sucesso.
Como estratégia, a campanha de Pochmann acabou escalando Lula para afirmar em um depoimento gravado de que ele e a presidente Dilma “não tinham outra candidato” na cidade, a não ser o petista.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.