Foto: Roberto Pereira/divulgação Cotado para ser candidato a governador em 2014, apadrinhado pelo governador Eduardo Campos (PSB), o secretário estadual da Casa Civil, Tadeu Alencar, participa nesta quinta-feira (18) do Seminário Desafios do Federalismo Brasileiro, evento promovido pelo Senado Federal e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Na Alepe, Paulo Câmara alerta para queda no repasse do FPE Vocês vão ter que ter paciência para esta resposta, diz Eduardo Campos sobre candidatura em 2014 O encontro pretende traçar um amplo painel sobre os conflitos na divisão de competências entre União, estados e municípios, as dimensões política, institucional, fiscal e econômica do federalismo brasileiro, debatendo alternativas para a superação dos problemas atuais.

O seminário será no auditório do Interlegis (Senado), nesta quinta (18) e sexta (19), reunindo especialistas de todo o Brasil.

Tadeu Alencar vai integrar a mesa A Dimensão Política do Federalismo Brasileiro, coordenada pelo senador Armando Monteiro (PTB), e que será iniciada às 14h30.

Três outras mesas avaliarão temas correlatos, como o processo de construção do federalismo brasileiro, aspectos econômico e institucional do sistema.

Para o secretário Tadeu Alencar, o seminário é de extrema importância enquanto contribuição para a definição de um projeto de desenvolvimento sustentado no equilíbrio entre os interesses da nação. “A federação brasileira padece de uma crise sem precedentes.

Além de uma crise econômica que maltrata as regiões menos desenvolvidas do País, conjugam-se, ademais, fragilidades do sistema político e fiscal, que agridem sobremaneira a necessidade de autonomia e de desenvolvimento equilibrado de estados e municípios.

Daí a importância da discussão em boa hora provocada pelo Senado Federal”, avaliou o secretário.

Um dia após a eleição, o governador Eduardo Campos chamou atenção para a necessidade de se discutir o novo federalismo.

O socialista é cotado para se candidatar a presidente e já constrói um discurso de oposição ao governo do PT, alertando para a crise na qual os municípios e estados vivem com o redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo de Participação dos Estados (FPE) causada, em parte, pelas benefícios fiscais concedidos pelo governo federal.