Foto: reprodução da internet Por Ayrton Maciel, do Jornal do Commercio Personagem que ocupa destaque das cotações políticas como potencial candidato à Presidência da República em 2014, com o crescimento do PSB no primeiro turno eleitoral, o governador e presidente nacional socialista, Eduardo Campos, revelou ontem que vai se reunir com a presidente Dilma Rousseff após o segundo turno, dia 28 que vem, admitindo que na pauta estará o resultado final do pleito e o confronto PSB versus PT em grandes cidades onde antes eram aliados, e o apoio a candidatos do PSDB, maior adversário do PT, em outras.
Proporcionalmente, o PSB cresceu mais que o PT, em número de cidades, no primeiro turno.
Com o PSB cobrado pelo PT pelos rachas no Recife, Fortaleza, Belo Horizonte e Campinas (SP), Eduardo adiantou que não irá tratar de arestas com Dilma, por entender que não há “nenhuma aresta” pós-eleitoral.
Disse que vai como presidente do partido que venceu as eleições, que é solidário ao governo Dilma e que participa do projeto dela. ““Qual a aresta que tem?
Foi uma eleição municipal (no Recife) tranquila, que o PSB saiu como o grande vitorioso.
O PSB não vai alimentar divergência.
Quem ganha tem que saber ganhar, e uma das artes de quem sabe ganhar é ter humildade, é procurar juntar, é seguir a pauta que interessa ao povo.
A pauta do Brasil é outra””, mandou o recado no lançamento da pedra fundamental dos novos prédios da Assembleia.
Fiador da recondução, Eduardo negou-se a abordar a terceira reeleição consecutiva do presidente do Legislativo para o cargo, Guilherme Uchoa (PDT), eleição marcada para 3 de dezembro. ““Quem vota são dos deputados””, alegou.
Revelou, porém, que mantém “a mesma expectativa” de permanência do PT no governo e na base. ““O PSB apoia o PT no maior número de municípios.
Não há um partido no Brasil que apoie tanto o PT quanto o PSB.
Agora, tem conjunturas municipais””, justificou.
Ao mesmo tempo, disse “não ter indicativo” de que a aproximação de Dilma do PMDB seja uma reação às especulações sobre a sua intenção de disputar a presidência em 2014. ““A pauta é da presidente.
Trataremos os assuntos que ela quiser tratar””, disse, em relação ao encontro com Dilma.