Geraldo Julio fala sobre transição no Recife “Fiquem tranquilos.

Está saindo um do Náutico e entrando outro do Náutico”, afirmou o prefeito João da Costa (PT) no fim do encontro com o futuro prefeito, Geraldo Julio (PSB), para tratar do período de transição entre as duas gestões. “A gente tem sintonia.

Somos do mesmo campo político.

Temos identidade”, pontuou.

A reunião foi tranquila e o clima de colaboração para a futura gestão foi destacado pelos dois, que devem se comunicar informalmente, por e-mail. “Iremos prestar todas as informações possíveis.

Hoje acertamos as prioridades, que são o início do ano letivo, a transição na saúde, a preparação para o carnaval, além de questões estruturais, como a questão fiscal da Prefeitura, as obras do PAC e a limpeza urbana.” “A nossa ideia é contribuir para a cidade, para que no próximo governo as coisas possam acontecer da melhor maneira possível.

Estamos coma disposição para colaborar, agilizar as informações num ambiente de cooperação, sem formalismos, sem pedidos formais, tudo naturalmente.” Os coordenadores da transição, escolhidos respectivamente por Geraldo Julio e João da Costa, serão Antônio Alexandre, presidente da agência CONDEPE/FIDEM, e Virgínia Pimentel, Secretária de Assuntos Jurídicos da Prefeitura.

Eles devem centralizar o trabalho de troca de informações. (Foto: Clemilson Campos/JC Imagem) Antonio Alexandre pontua os principais itens do roteiro desse início de transição: início do ano letivo nas escolas municipais, carnaval, contratos de limpeza e coleta de lixo, contratos com os prestadores de serviço da saúde, projetos de habitações, obras do PAC, ações de preparação para o inverno, estrutura administrativa, captação de recursos e o quadro fiscal da Prefeitura.

O quadro financeiro municipal esteve em pauta na conversa do grupo.

O investimento anual da Prefeitura está em pouco mais de R$ 180 milhões, número que Geraldo considera baixo. “Esse número precisa aumentar.

O padrão de investimento precisa melhorar.

Esses números estão crescendo no Nordeste, no Estado e precisa crescer no Recife.” “Quando entramos no Governo do Estado investia-se R$ 650 milhões por ano, só.

Hoje, depois da gestão em que fui secretário de Planejamento, investimos mais de R$ 2 bilhões.

Precisamos aumentar a capacidade de captar investimentos, captar recursos, financiamento, convênios e também gerar mais caixa própria.

Vamos fazer o mesmo esforço na Prefeitura”, destaca. “Não iremos quebrar a continuidade do que é bom para a população.” João da Costa fala sobre primeiro encontro da transição