(Foto: Blog de Jamildo) O prefeito eleito de Paulista, Júnior Matuto, do PSB, evitou, entre entrevista ao programa CBN Total, confirmar o número de demissões que o prefeito da cidade, Yves Ribeiro, está promovendo, antes de repassar o cargo, daqui a três meses.
O apresentador Aldo Vilela havia anunciado um corte de 430 cargos, na gestão local, com informações de bastidores da cena política local. “O prefeito Yves Ribeiro tem como meta entregar a prefeitura enxuta e sem dívidas”, observou, sem admitir o corte de mais de 400 comissionados.
Júnior Matuto disse que planeja realizar uma reforma administrativa, mas não adiantou detalhes, alegando que a transição começa a ser feita na próxima segunda-feira. “Temos que enxugar.
O povo espera um bom gestor.
Ficou claro que o mesmo povo que aplaude é o que vaia (se não fizer uma boa gestão)”.
O novo gestor, aliás, mandou um recado no ar.
Ele disse que, na nomeação dos secretários, planeja indicar gente pela competência e não pelo esforço na campanha. “Não adianta estar bem com a política e mal com a população”, disse.
Na Câmara Municipal de Paulista, a coligação vencedora elegeu 12 de 15 vereadores.
Quando questionado sobre a queda do FPM, com possíveis repercussões sobre os investimentos da gestão, Júnior Matuto afirmou que planeja buscar recursos do OGU para realizar obras.
Ele citou como exemplo a captação de R$ 68 milhões para a drenagem na cidade, pela atual gestão. “Com bons projetos aprovados, não tem como não ter recursos em Brasília”, acredita.
A arrecadação soma cerca de R$ 17 milhões por mês, segundo o prefeito eleito.
O novo prefeito foi eleito com 55,4% dos votos válidos e muita ajuda do governador Eduardo Campos.
Ele bateu o petista Sérgio Leite, que já havia tentado duas vezes antes o cargo.
Leite teve 35% dos votos.
Matuto evitou afirmar se chamaria o PT para compor a gestão, uma vez que os ataques foram muito intensos, segundo reclamou. “Paulista quer ser a capital do Eixo Norte, com muito ensino profissionalizante”.
No ar, Matuto disse que o seu primeiro ato de gestão será dar um choque de gestão na área de saúde, com mais remédios e médicos, nos postos de saúde.