(Foto: Agência Brasil) Da Agência Estado O ex-presidente Lula e o governador Geraldo Alckmin assumiram pessoalmente as negociações com PMDB, PDT e PTB por alianças para a disputa do segundo turno em Campinas, entre os candidatos Marcio Pochmann (PT) e Jonas Donizette (PSB).
Com isso, o quadro deve seguir o mesmo caminho das composições na capital entre os candidatos do PT e do PSDB.
Eduardo Campos enfrenta grupo de Lula em disputa pela Prefeitura de Campinas Em Manaus, Eduardo Campos declara apoio a desafeto de Lula O PTB oficializou na quinta-feira a aliança com Donizette, após reunião entre Alckmin e o deputado estadual Campos Machado, presidente do diretório paulista da sigla.
O governador assumiu as conversas para ampliar a base de sustentação do PSB em Campinas, que tem o PSDB na vice.
O acordo com o PTB fez parte das negociações para a aliança em São Paulo, com o candidato José Serra. “Esse é um apoio muito importante, os candidatos a vereador do PTB tiveram 33 mil votos e é o partido com maior número de filiados na cidade”, afirmou o candidato do PSB.
O PMDB - principal aliado para os dois adversários nesse segundo turno - só vai anunciar apoio na cidade no início da próxima semana, afirmou o presidente municipal do partido, vereador Dário Saadi.
Ele e o presidente estadual do partido, deputado Baleia Rossi, se reuniram com o presidente estadual do PT, Edinho Silva, na quarta-feira, para tratar da disputa na cidade.
O partido deve seguir o mesmo caminho do PMDB na capital, que oficializou apoio ao candidato petista Fernando Haddad.
Os acordos em relação a capital, Campinas e outras cidades onde haverá segundo turno foram discutidos um dia antes, por Lula e pela presidente Dilma Rousseff.
As conversas de aproximação entre PT e o PMDB foram mantidas com o presidente nacional do partido, o vice-presidente da República, Michel Temer.
O atual prefeito e candidato derrotado, Pedro Serafim (PDT), esteve na quarta-feira, ao lado do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, reunido com Lula e depois com Alckmin.
Ex-ministro do Trabalho no governo Dilma, Luppi afirmou que os acordos envolvendo outras cidades, como na capital paulista, onde o partido apoiou Serra, não influenciarão na decisão em Campinas.
As informações são do jornal O Estado de S.
Paulo.