Foto: BlogImagem Filiado ao PT há 15 anos, o ex-presidente do Geraldão Eduardo Granja disputou pela primeira vez uma eleição este ano, para vereador.

Conseguiu 7.128 votos, mas por 144 não se elegeu.

Ficou como primeiro suplente da coligação.

Granja pode ser considerado uma das promessas de lideranças do PT, que, após perder a hegemonia de 12 anos na Prefeitura do Recife, entrou na pauta de debate exatamente pela necessidade de renovação.

Eduardo Granja propõe vincular reajuste salarial de vereadores ao dos servidores Ligado ao grupo do prefeito João da Costa (PT) - que foi rifado pela Executiva Nacional da legenda de tentar a reeleição em um movimento comandado por Humberto Costa (PT) e aliados -, Granja avalia que a reciclagem da legenda no Estado só ocorrerá com o fim do caciquismo e da burocracia. “Há muito tempo não há novas lideranças e as que aparecerem são limadas por capricho das antigas lideranças, que foi o que ocorreu com João da Costa.

Nem as correntes do p´roprio PT encontram renovação dentro do partido”, observou. “Outra coisa, para participar de uma assembleia é complicado, é um jogo de cartas marcadas”.

Ele comenta ainda que parte do PT se afastou dos movimento sociais por foco na gestão da cidade, mas que a relação precisa ser resgatada, ainda mais com os novos grupos surgindo, como a comunidade LGBT. “Quando o PT surgiu era bastante ligado aos movimentos do campo e artistas sociais.

Hoje, so trabalhadores são mais do que isso.

Têm pessoas com representação na sociedade, mas não têm participação política e precisamos trazer estes grupos para o PT”, ressaltou.

Para Granja, as eleições para presidente no partido podem ser um caminho para o debate voltar a ser rotina na sigla.