Foto: reprodução Apesar de o PSB, do governador Eduardo Campos, ter se aproximado do PSDB com acordos importantes em cidades pernambucanas, como Jaboatão dos Guararapes e Ipojuca, no Grande Recife, - e conseguido vitórias, diga-se de passagem - a ex-deputada Terezinha Nunes (PSDB), que voltará à Assembleia Legislativa próximo ano, garante permanecer na oposição.
Pós-eleição, Daniel provoca PT a continuar debate sobre PPP da Compesa “Houve esse entendimento municipal.
Agora, para que haja entendimento estadual, é preciso que haja entendimento nacional, já que vamos ter candidato à Presidência”, explicou, já adiantando o clima das articulações para as eleições 2014, quando Eduardo pode sair como candidato.
Entre os tucanos, uma aposta para a postulação é o senador Aécio Neves.
Questionada se acredita em um entendimento nacional dos socialistas com o PSDB, ela lembrou que, antes, o PSB precisa se afastar do PT, do ex-presidente Lula.
Na eleição do Recife, o governador já mostrou a que veio, rompendo com o PT e lançando candidato próprio, Geraldo Julio, que, com a força de Eduardo, venceu o pleito logo no primeiro turno, quebrando a hegemonia de 12 anos do PT.
Humberto Costa (PT) amargou o terceiro lugar.
Coincidência ou não, o segundo candidato mais votado, entre o PSB e o PT, foi o tucano Daniel Coelho. “Fiz um trabalho proveitoso [quando foi deputada entre 2006 e 2010] e fiquei frustada de não poder continuar o trabalho.
Por isso, agora, me encho de disposição.
Vou continuar fiscalizando as ações do governo e e atuando na área de direitos humanos.
Vou ser a deputada que sempre fui, mas agora com mais experiência, porque ficamos mais maduras quando perdemos uma eleição”, avalia.
A tucana atribui à postura de oposição ao governado o fato de não ter conseguido renovar seu mandato. “Eu acho que fui mal compreendida.
Tive uma aprovação alta e fui oposição firme ao governo.
Quando se está fazendo oposição a alguém que tem popularidade, muitas vezes as pessoas não entendem, acham que você faz exageros”, opina.
Mesmo assim, garante oposição ao governador, pelo menos até um entendimento nacional do PSDB com o PSB.
Se houver.
Terezinha retornará à Casa com a eleição de Carlos Santana (PSDB), em Ipojuca, do qual ele é primeira suplente.