Foto: Clemilson Campos/JC Imagem Em entrevista ao programa CBN Brasil, o governador Eduardo Campos foi solicitado a falar sobre o que distinguiria o PSB e o PT, embora os dois sejam da chamada esquerda brasileira.
Eduardo Campos, inicialmente, frisou que o PSB contava com unidade na ação política, sem contar com tendências, como o PT.
Sem criticar o PT diretamente, o presidente do PSB disse que o partido contaria com duas ferramentas importantes, sendo a primeira delas a capacidade de participação das pessoas na gestão socialista.
O segundo ponto seria a gestão mais eficiente, com mecanismos que seriam próprios da iniciativa privada. “Buscamos a eficiência na vida pública.
Temos tido esta coragem”, declarou.
No ar, Eduardo Campos disse que, graças ao reconhecimento desta boa gestão, o PSB havia conseguido reeleger 71% dos seus prefeitos pelo Brasil, quando a média nacional atinge 50%. “Essas preocupações viraram marca do partido, que sabe fazer acontecer, é algo importante para que se obtenha mais espaço no cenário nacional”.
O momento mais divertido da entrevista foi quando o apresentador Carlos Sardenberg despediu-se do governador e o chamou de Geraldo Campos.
Eduardo ficou meio sem jeito, mas não passou recbido.
No meio da entrevista, o mesmo apresentador já havia chamado o candidato do PT de senador Humberto Campos, trocando o Costa de seu nome.
Antes de falar das diferenças do PT e PSB, o governador de Pernambuco já havia tocado na questão da eficiência na gestão da adminstração pública para elogiar a vitória de Mário Lacerda, em Belo Horizonte, com o apoio do PSB.
Ele disse que Lacerda havia sido inteligente para manter projetos que tivessem o melhor do PT e do PSDB na capital mineira.
Disse que não seria inteligente interromper os trabalhos que vinham sendo feitos.
O melhor momento de Eduardo Campos, na entrevista, acredito que tenha sido recusar a agenda de 2014, deixando de lado a disputa presidencial. “Não podemos ir já para uma outra eleição.
Devemos agora debater o Brasil real, ir para a pauta real, dos empresários, dos trabalhadores”, defendeu. “Precisamos dar um tempo aos palanques e pensar no Brasil. 2014 a gente decide em 2014”, afirmou.
Disputa no Recife Sem citar ou criticar os petistas locais, mais uma vez, o socialista disse que eles não tiveram unidade interna para liderar a Frente Popular, enquanto o PSB reuniu 14 partidos. “Agora, vamos cuidar do Recife”, afirma.
Ouça a entrevista: