O ministro Joaquim Barbosa deve ser eleito presidente do STF e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) na próxima quarta-feira, 10.

A posse está prevista para novembro, quando o atual presidente, Carlos Ayres Britto, se aposenta.

Barbosa pretende, no cargo, lançar discussões sobre práticas do Judiciário.

Leia aqui. “No Brasil, coisas absurdas são admitidas como as mais naturais.

Por exemplo, filhos e mulheres de juízes advogarem nas cortes em que seus parentes atuam.

Se você fizer uma interpretação rigorosa do devido processo legal, da igualdade de armas que o juiz deve conceder às partes, pode chegar à conclusão de que essa prática é ilegal.” Ele acha que a situação é tão imprópria quanto magistrados receberem advogados sem que a parte contrária do litígio esteja presente. “Eu não suporto essa ideia porque cria uma desigualdade muito grande.

Em qualquer país civilizado do mundo, é considerada uma falta gravíssima do juiz.

Para receber uma das partes, ele tem que receber a outra.” Leia aqui.