Pela ética no processo eleitoral Por Miguel Sales Nada tendo os nossos adversários, a dizer a respeito de minha conduta pessoal ou profissional, passaram a assacar inverdades contra a minha candidatura: Pedro Serafim (PDT), para eleger o seu sucessor, Romero Sales (PMDB), espalhou no município que eu não poderia ser candidato por estar gravemente enfermo.
Por sua vez, nos últimos dias, o candidato Carlos Santana (PSDB), passou a divulgar que eu tinha desistido da minha candidatura em seu benefício, e em razão do engodo, trouxe para seu comício, que contou com a participação do governador Eduardo Campos (PB), o Secretário de Turismo Alberto Feitosa, que se dizendo presidente do PR, se passando por Inocêncio Oliveira, declarou que quem ia votar em Miguel Sales, deveria votar em Carlos Santana, de semelhante modo assim procedeu a deputada federal Luciana Santos (PC do B).
Carlos Santana apesar de notificado judicialmente para não trazer para o seu palanque políticos ou partidários da Coligação que apoia Miguel Sales (PR, PC do B e PT do B), descumpriu a ordem judicial proferida pelo juiz local, bem assim os referidos integrantes dos aludidos partidos, cometendo todos os crimes de desobediência e crime eleitoral.
Em razão desses fatos foram ingressadas contra os mesmos as competentes ações pelo representante legal da coligação “A Mudança Começa Agora”, que tem como candidato Miguel Sales.
Mesmo assim, Carlos Santana, cometendo nova desobediência e sendo reincidente no delito eleitoral, gravou as falas de Alberto Feitosa e Luciana Santos e reproduziu em todas as localidades do município, tentando induzir em erro o eleitorado.
Embora o fato inicial tenha ocorrido na presença de nosso governador, tentando também induzir o mesmo em equívoco, ressalte-se que nada tenho contra Eduardo Campos, a não ser admiração e respeito, pois mesmo em Ipojuca esteja ele apoiando um candidato fora da base de seu governo, entendo a sua posição, ante a balbúrdia que, infelizmente, se encontram os nossos partidos políticos em nosso País.
Ele, embora seja do PSB, tem todo direito de apoiar um candidato do PSDB, não obstante esse não ter nele votado no 1º turno às eleições de 2006, pois desfilou pelas ruas da cidade, acompanhado de Mendonça Filho e Geraldo Alkmim, enquanto nós do PR o apoiamos desde o início de sua campanha.
Entendo que Eduardo Campos ainda muito tem para contribuir para Pernambuco e para o Brasil, inclusive a justa pretensão de ser dele, em momento próprio, o nosso presidente.
Uma das razões de eu vir a ser candidato a prefeito de Ipojuca, fora para separar o fosso que existe entre o seu crescimento econômico e o seu baixo índice de desenvolvimento humano e social, pois o município não pode continuar ser uma ilha de riqueza cercada de pobreza por todos os lados.
Dando-se um basta às mazelas e desmandos que grassa em Ipojuca, ela poderá servir de modelo de administração para Pernambuco e para o Brasil, no que muito engrandecerá o nosso estado de Pernambuco.
Concordo, plenamente, com todas as acusações que Eduardo Campos faz a atual gestão de Ipojuca, no que Romero Sales (PMDB), representa o continuísmo dos descasos e desmandos por ele revelados, como é de pleno conhecimento de toda a imprensa pernambucana.
Porém, para ser justo, Carlos Santana governou este município por 12 anos, e na sua última gestão, a receita de Ipojuca já figurava entre as dos principais municípios do estado, porém tínhamos as mesmas mazelas, desmandos e descasos, a começar pela carência de saúde pública, que o governo Pedro Serafim só fez aumentar, junto aos vereadores da gestão anterior e da atual, que geralmente só aparecem nos jornais e tribunais como réus dos mais gritantes atos de improbidade administrativa.
Além de Carlos Santana, que em todas as suas gestões respondeu a processos judiciais e nos tribunais de contas, inclusive, ante recursos do Ministério Público, alguns ainda em tramitação no TRE de Pernambuco e no STJ, o candidato Romero Sales (PMDB) seu vice, Fernando Oliveira (PDT), também respondem a diversos processos, também nos mencionados tribunais, e recentemente, pela justiça local, junto a outros vereadores, fora condenado pelo desvio de verba pública, conforme consta no processo nº 0001022-77.2009.8.17.0730 e de publicação nos jornais do nosso Estado.
Até mesmo o candidato Pedro Eugênio (PT) teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), quando era um dos diretores do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), e a ele foi imposta uma multa de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), como se pode consultar no processo TC-010-997-2004-4.
Recentemente o nobre deputado Fernando Ferro, criticou veemente na imprensa a candidatura suicida de Pedro Eugênio em Ipojuca, abandonando as suas bases eleitorais do PT no estado, bem assim tece severas críticas tanto a Romero Sales, a atual candidato do prefeito Pedro Serafim, como a Carlos Santana, pela forma antiga e superada de se governar um município que tem tudo para ser um modelo de administração pública.
Por essas razões, eu me considero, eticamente, o único candidato de ficha limpa no município de Ipojuca, e capaz de fazer as mudanças que o município necessita.
Concluo dizendo que esperamos que nesta eleição o eleitor vote de forma limpa, consciente, sem vender ou viciar o seu voto, contribuindo assim para a elevação da cidadania de nosso povo.
Infelizmente, até agora, em Ipojuca, não se ganha uma eleição, mas a compra.
E por isso continuo firme e forte na minha candidatura, a qual é propositiva, sem cometimento de ataques ou baixarias a qualquer outro candidato.
E é com esse propósito, que esperamos uma eleição cívica, sem sujeira, sem abuso do poder econômico.
Eu quero ser para os ipojucanos uma luz de esperança.
O real prefeito da mudança.
Eu estou confiante na vitória, mas se por um acaso qualquer ela não vir a acontecer, valeu a intenção das sementes que plantamos na consciência de nosso povo, para que tenhamos uma Ipojuca em que todos os seus habitantes e pernambucanos possam dela se orgulhar, não só pelo seu crescimento econômico, pela exuberância de suas praias, mas, sobretudo, por uma digna qualidade de vida de todos os seus habitantes.