Na reta final de campanha, o candidato Pedro Eugênio gravou uma mensagem em vídeo em que não faltaram farpas.
Os alvos são o atual prefeito, Pedro Serafim (PDT); o candidato Romero Sales (PMDB), que é apadrinhado pelo prefeito; e o candidato Carlos Santana (PSDB).
As críticas começam focadas na atual gestão. “Podia ser uma cidade modelo, com a melhor qualidade de vida do Brasil.
Mas, infelizmente, tem sido abandonada nos últimos 20 anos, por várias administrações seguidas”, ressalta, antes de alfinetar. “Por isso a pergunta de Lula incomodou tanto: o que o prefeito está fazendo com o dinheiro da prefeitura?”, repetiu, lembrando o vídeo gravado por Lula em que o ex-presidente chama o prefeito de “gordinho”. “Então, para onde vai Ipojuca no futuro?
Neste ritmo, não vai a lugar nenhum.
Só tende a aumentar ainda mais os seus problemas e a perder importância no estado.
Não é à toa que frequentemente reaparece a inaceitável ideia de separar Suape de Ipojuca”, avalia o candidato petista. “Um sistema de saúde que o povo apelidou de “dipirona”, que obriga a população a ir se tratar em cidades vizinhas”, critica.
Em seguida, a crítica é direcionada ao candidato apadrinhado pelo prefeito.
Romero Sales, do PMDB, que já foi secretário de Educação do município. “Ipojuca tem a educação muito precária, apesar de um dos candidatos ter sido secretário de educação.
Escolas largadas, crianças convivendo com o lixo.
Não há creches para as nossas crianças”, ataca.
A briga travada entre Romero Sales (PMDB) e Carlos Santana (PSDB), que disputam a ponta nas pesquisas, também entrou na pauta de Pedro Eugênio.
O petista critica a situação e afirma que os dois são ligados à atual situação política de Ipojuca, já que Romero é o candidato do prefeito e Santana (PSDB) já foi prefeito. “Os dois candidatos do pasado brigam entre si, num um triste e degradante espetáculo de acusações, as mais graves.
Eles, ambos responsáveis pelo abandono do nosso município, querem fazer você acreditar que tudo de ruim a culpa é do outro, quando na verdade os dois são responsáveis por essa velha forma de fazer política.