Por Sheila Borges, em sua coluna no JC desta sextz Na atual fase da campanha política, a máquina da Prefeitura do Recife está funcionando em dois ritmos diferentes: um mais lento e outro mais acelerado.
O lado mais lento está relacionado às finanças.
O recado dado por João da Costa aos auxiliares foi claro: gastem só o necessário.
Ou seja, apertem os cintos.
A previsão da receita corrente, utilizada para pagar despesas com o pessoal e a máquina, está no limite do previsto.
Se o ritmo continuar assim, o prefeito eleito este ano não vai encontrar sobra nenhuma em caixa.
Por isso, o rigor nas despesas daqui para frente.
Este quadro será apresentado hoje aos vereadores, na Câmara Municipal.
Uma audiência pública que deve lotar o plenarinho da Casa.
Os vereadores também recebem hoje a Lei Orçamentária Anual para 2013, prevendo uma arrecadação de R$ 4,2 bilhões.
A Lei deste ano apresentava uma previsão de arrecadação de R$ 3,9 bilhões.
Esses números devem ser avaliados pelos prefeituráveis para que possam redimensionar melhor as suas promessas.
Por incrível que possa parecer, o ritmo mais acelerado da PCR está relacionado justamente à campanha política, mesmo com João da Costa fora do corpo a corpo, pelo menos oficialmente.
Nos bastidores, o grupo político do prefeito está trabalhando intensamente para Geraldo Julio.
O objetivo é ocupar todos os espaços e se manter nas ruas até o dia da eleição.
O recado não foi dado só para os delegados do Orçamento Participativo. É PT minando o próprio PT.
João da Costa vai lutar para tirar Humberto Costa do comando do partido