Aécio recebe livro do chargista Miguel (Foto: Jamildo Melo/Blog de Jamildo) Possível aliado de Eduardo Campos em 2014, o senador mineiro Aécio Neves fez questão de poupar o socialista Eduardo Campos, de ataques, por conta das eleições municipais.

Ele conta que até brincou com Eduardo Campos, ao pedir que o representasse em um ato com Renildo Calheiros, em Olinda. “Estamos juntos lá não é?”, e busocu confirmaçáo com Sérgio Guerra, em jantar com aliados locais, nesta quinta-feira (27).

Ele próprio reconhece que o quadro partidário virou uma salada.

Quando o assunto é Eduardo, pelo menos publicamente, são só afagos. “Somos amigos.

Ele sabe nos respeitar.

Depois, seria apequenar a política, a gente ser só amigo dos aliados, seria chato”, explicou.

O presidenciável também adiantou que, mesmo no palanque de Haddad, em São Paulo, para fazer um gesto com Lula, o PSB de Eduardo Campos, passadas as eleições municipais, voltaria para o governo dos tucanos. “Há muito mais identidade entre nós do que divergências”, afirmou. “Depois da eleição, o PSB volta para o governo Geraldo.

Eles estão no guarda-chuva do nosso governo”, apostou.

Jantar indigesto No mesmo jantar em que o mineiro fazia loas ao socialista, alguns tucanos não conseguiam segurar o mal estar com o governador por conta da campanha eleitoral.

Eles reclamavam do nível de ataques contra o tucano Daniel Coelho.

Acham que Eduardo Campos passou da conta. “O problema de Eduardo Campos é que ele é exagerado em tudo.

No caso dos precatórios, era para fazer R$ 200 milhões, fizeram R$ 600 milhões.

Para louvar Geraldo, quase o transformam em faz tudo”, pontuava um tucano de alto coturno. “O único desvio de Eduardo é o excesso.

Ele não tem medidas.

Se bate no comercial, bate demais.

Se ajuda no guia, ajuda demais.

Tudo ele exagera”