O candidato Daniel Coelho, do pSDB, participando do programa O Balanço das Notícias, comandado pelo comunicador Ednaldo Santos, na Rádio Jornal, foi questionado sobre o que pensava dos ataques que vinha sofrendo nas inserções veiculadas nesta terça-feira pela Frente Popular e se esse assunto seria ruim para a candidatura do PSDB.
Veja a respoata abaixo. “Esse assunto é muito ruim para o Geraldo Júlio.
Em dois, três meses, ele era uma pessoa desconhecida.
Eu não o conheço bem, praticamente ninguém na cidade conhece Geraldo Julio.
Ele iniciou uma campanha dizendo que ia ser o candidato da paz, iria trazer propostas, que não iria agredir ninguém, que iria simplesmente falar do futuro do Recife.
Achava que a eleição ia ser definida porque ele tinha mais tempo de televisão, porque ele tinha sido indicado por Eduardo Campos – que já tinha indicado João da Costa –, achava que ninguém iria entender que o PSB participou da prefeitura, que ele ia poder fingir que era de oposição, mesmo não sendo de oposição.
E que, por ter mais dinheiro, mais estrutura, por estar fazendo uma das campanhas mais caras do Brasil, simplesmente assim ganharia a eleição.” “Não contou com a possibilidade de a população pensar e refletir.
Nós temos feito uma campanha pedindo que as pessoas pensem, reflitam, que analisem o que representa cada candidatura e o abandono que está na cidade causado por esse governo do PSB/PT.
E nossa candidatura só faz crescer.
Todas as pesquisas apontam nossa presença no segundo turno e os números que nós temos a partir de ontem é de que nós já estamos pegando Geraldo.
Quer dizer, a gente pode inclusive terminar o primeiro turno em primeiro lugar, isso é uma coisa que pode efetivamente acontecer.” “O fato que comprova o nosso crescimento e a queda de Geraldo são essas inserções.
Se ele tivesse com a eleição tranquila, não estaria primeiro descumprindo com sua palavra – ele deu a palavra ao eleitor dizendo que não ia agredir.
Está o usando seu tempo para agredir.
Já demonstra que é uma pessoa que, se você não cumpre com sua palavra na campanha, imagine como prefeito.
Você se compromete com as pessoas de que não vai agredir e depois agride e bate.
Trazendo um assunto já resolvido.
Esse assunto foi julgado, de novo, porque foi reaberto.
Um assunto que já estava encerrado, que já estava comprovado de que não temos nenhuma culpa.” “Quanto mais ele insistir neste assunto, mais vai ficar demonstrada a forma arbitrária como ele age, a forma desonesta, desleal, a baixaria, a velha política.
Isso tá ficando cada vez mais evidente.
O processo que foi reaberto de forma desnecessária.
Você tinha 27 pessoas que participaram e reabriram só o meu, simplesmente quando a gente cresce e começa a aparecer nas pesquisas.
O processo é reaberto e o Tribunal de Justiça rejeita mais uma vez.
Foi rejeitado na segunda-feira.
Ele agora vem com uma calúnia como essa, desrespeitando, atingindo minha honra, quer dizer, deve ser uma coisa que tá causando muito desconforto ao candidato Geraldo Júlio.
Eu particularmente não esperava que ele partisse pra baixaria, que deixasse sua linha da paz política, do paz e amor, e viesse para a agressão, ao invés de estar discutindo o futuro do Recife.
Mas isso não vai adiantar, a população vai mais uma vez reagir com indignação a essa atitude e mais uma vez vai compreender que isso é o desespero de quem tem medo de perder o poder.
São os donos do poder que sempre estiveram à frente, controlando a cidade e o Estado e que têm medo, efetivamente, de perder esse status.” “Ontem o debate foi mais uma oportunidade.
O candidato Geraldo Júlio mais uma vez perdeu o controle, agrediu não só a mim como ao candidato Humberto e Mendonça.
Pela primeira vez, não me lembro disso na história do Recife, um candidato tem um direito de resposta de todos os adversários coletivos.
Ele conseguiu, numa única frase, agredir a todos, mostrando efetivamente que a campanha que era da paz e amor hoje é a campanha da agressão e do desespero.
Eu acho que agora a tônica da eleição vai ser essa: a gente vai continuar propondo.
Vamos fazer o que estamos fazendo, vamos dar a outra face.
Se ele der uma tapa, vamos dar a outra face para que ele dê outra.
Nós não vamos rebater, não vamos reagir, não vamos trazer esse campo para o nível dele.
O nosso campo é o das ideias, do futuro do Recife.”