Foto: reprodução da internet O PT reagiu às afirmações do presidente da Compesa, Roberto Tavares, de que o ex-prefeito João Paulo (PT) assinou o documento que permitiu a realização da Parceria Público Privada (PPP) do Saneamento.

O projeto do governador Eduardo Campos (PSB) - que rompeu com os petistas no pleito municipal e lançou a candidatura de Geraldo Julio (PSB) a prefeito - está sendo questionado pelo postulante Humberto Costa (PT) na reta final da campanha.

Presidente da Compesa diz que João Paulo assinou contrato que permitia a PPP Em comunicado, Compesa diz que PPP não é privatização e nega reajustes na conta de água Em nota, o PT diz que João Paulo “apenas formalizou a transferência do sistema de água e esgoto do Recife para a Compesa, atendendo a uma determinação do Marco Regulatório do Saneamento, aprovado pelo Congresso”.

Veja a nota completa: Sobre as declarações do presidente da Compesa, a coligação PARA O RECIFE SEGUIR MUDANDO esclarece: 1 – O documento assinado pelo então prefeito do Recife, João Paulo, não tem qualquer relação com o edital de licitação da PPP da Compesa, lançado em 2012, quatro anos depois de o ex-prefeito ter deixado o cargo. 2 - O documento assinado por João Paulo apenas formalizou a transferência do sistema de água e esgoto do Recife para a Compesa, atendendo a uma determinação do Marco Regulatório do Saneamento, aprovado pelo Congresso.

A mesma medida foi adotada por outros municípios de Pernambuco e do Brasil. 3 – É importante deixar claro para a população que não somos contra o instrumento da Parceria Público Privada.

Nos opomos ao modelo adotado para o caso da PPP da Compesa, que penaliza as áreas desurbanizadas, exclui cerca de 20% da população mais pobre da cidade e vai acarretar em aumento das contas de água.