Foto: NE10 Escolhida como principal mote de ataque pelo candidato a prefeito do Recife Humberto Costa (PT) ao governador Eduardo Campos (PSB), que apadrinha a postulaçao de Geraldo Julio (PSB), a Parceria Público-Privada (PPP) do Saneamento voltou à pauta do debate TV Jornal realizado na noite desta terça-feira (25) no quarto bloco, quando foi a hora de os jornalistas fazerem perguntas.

Humberto coloca PPP do Saneamento em pauta já no primeiro bloco do debate TV Jornal Poucas farpas e apresentação de propostas no segundo bloco do debate Ataques pessoais marcam o terceiro bloco do debate da TV Jornal Depois do calor das farpas, prefeituráveis adotam tom ameno e pedem votos nas considerações finais Ciro Bezerra, da TV Jornal, questionou Daniel Coelho (PSDB) se ele é a favor ou não das privatizações, lembrando que ele critica a PPP, mas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que é da sua legenda, teve um governo marcado por privatizações. “A gente não tem nada para privatizar na Prefeitura.

Eu pelo menos não conheço nenhum órgão que precise privatizar.

A PPP é importante quando beneficia a população.

O que não podemos permitir é a PPP que prejudique.

Quem levantou o caso da PPP fui eu, no meu mandato como deputado”, respondeu, ressaltando a privatização da telefonia do governo FHC e a mais recente, dos aeroportos, feita pela presidente Dilma Rousseff (PT).

Na réplica, o jornalista perguntou se o tucano terá o apoio do governador Eduardo Campos, caso seja eleito. “Não queremos brigar com o governador.

Independente de ele ter outro candidato, ele não vai abandonar o Recife.

Na verdade, quando a eleição acabar, vamos votar com o apoio de Geraldo, que vai voltar para o Governo do Estado, com Humberto no Senado e Mendonça na Câmara Federal.

Nossa política é de convencê-los e não de derrotá-los”.

Em outro momento, o editor do Blog de Jamildo, Jamildo Melo, questionou Mendonça sobre o fato de o seu governo junto com Jarbas Vasconcelos (PMDB) ter vendido 30% das ações da Compesa à Caixa Econômica Federal.

Hoje, Mendonça também critica a PPP. “Como todas as empresas estatais, várias empresas têm milhares de acionistas privados.

Não há riscos de a Compesa passar para a iniciativa privada e nosso governo envolveu outra entidade pública.

A Caixa é controlada pelo governo federal”, defendeu-se.

Em seguida, o democrata exaltou programas da sua gestão, como águas de Pernambuco, que, segundo ele, tirou a Barragem de Pirapama do papel e resolveu o problema da falta de água em bairros do Recife.

Na réplica, Jamildo perguntou o por que de Mendonça não ter feito mais investimentos no saneamento. “Viabilizamos importantes obras.

Temos um legado extraordinário para a cidade e o Estado”, devolveu.

PT X PSB - O repórter especial do Jornal do Commercio Sérgio Montenegro Filho, na sua vez, indagou Humberto Costa (PT) sobre a briga entre o petistas e socialistas. “O senador está deixando a embate político para atacar diretamente o PSB.

Isto é uma briga PT e PSB para o futuro?” O petista desconversou e retomou a polêmica da PPP, reafirmando que haverá aumento na conta de água. “O governo Dilma está destinando R$ 45 bilhões para o saneamento das cidades.

Pretendo buscar estes recursos em uma parceria com o governo estadual e federal, mas sem trazer prejuízo para a população”.

Sérgio, na réplica, questionou a manutenção do PT em cargos do Governo do Estado e o petista voltou a soltar farpa contra o PSB. “Estamos tendo uma disputa municipal.

O PSB também tem gente na Prefeitura, apesar de não reconhecer sua responsabilidade na gestão.

Se dependesse de nós, estaríamos juntos.

Foi o PSB que foi buscar Jarbas.

O Jarbas que atacou Eduardo Campos, o chamou de coronel, atacou Ana Arraes.

Eles romperam comigo para buscar um apoio que o atacou a vida toda”.

CARGOS - Já Everson Teixeira, da rádio JC/CBN Recife, perguntou a Geraldo sobre a distribuição dos cargos da Prefeitura, já que tem uma base aliada formada por 14 siglas. “Eu tenho a felicidade de ser apoiado por tantos partidos e ninguém me pediu nada em troca”, afirmou, destacando que fará a política da meritocracia, valorizando o servidor público.