Foto: BlogImagem Os candidatos a prefeito do Recife definitivamente não priorizaram a 11ª Parada da Diversidade de Pernambuco nos seus atos deste domingo (16).
Tradicional também por reunir políticos de todos os partidos, o evento contou apenas com a presença de Jair Pedro (PSTU) e Daniel Coelho (PSDB).
Geraldo Julio (PSB), Mendonça (DEM), Humberto Costa (PT), Edna Costa (PPL), Esteves Jacinto (PRTB) e Roberto Numeriano (PCB) optaram por outras agendas.
Na parada, Daniel diz que PSB agride eleitor ao adotar discurso de oposição No Recife, João Paulo diz que Humberto Costa não foi a São Paulo demarcar território com Eduardo Aliás, o prefeito João da Costa (PT) nem secretários municipais e estaduais que sempre prestigiam o ato, como Isaltino Nascimento (PT) e Maurício Rands (PT), também levaram falta.
Humberto - que viajou para São Paulo, onde participou de um evento de campanha do postulante a prefeito Fernando Haddad (PT) -, pelo menos, enviou o candidato a vice, João Paulo (PT), para representar a campanha.
Geraldo priorizou um almoço com taxistas, assim como o prefeito João da Costa.
Mendonça está no interior do Estado, participando de campanha de correligionários.
No evento, Daniel Coelho ressaltou o “exemplo de diversidade” e tolerância que o Recife deu neste fim de semana com a realialização da Marcha para Jesus no sábado (17) e, neste domingo, a 11ª edição da Parada da Diversidade.
Como candidato, prometeu políticas de conscientização e a favor da tolerância. “A própria Prefeitura tem que dar exemplo de tolerância.
Também observamos a necessidade de capacitação do público LGBT para inseri-lo no mercado de trabalho, a formação de Guardas Municipais para evitar preconceitos e o investimento em empreendimentos gay friendly”.
Já João Paulo defendeu as realizações dos 12 anos de gestão petista na cidade para a comunidade LGBT, como a criação da lei que instituiu o direito a pensão para casais de servidores do mesmo sexo e da implantação da Gerência de Livre Orientação Sexual na Prefeitura. “Os governos precisam atuar de forma integrada com o conjunto de secretarias, de Habitação, Direitos Humanos e Saúde. É um trabalho que não se resolve em um, dois, três governos. É um trabalho permanente”.
Entrando em questões mais políticas, o petista asseverou que a ida de Humberto a São Paulo não é um ato de demarcação de território, já que o governador Eduardo Campos (PSB) estaria lá ao lado do ex-presidente Lula (PT). “Fomos convidados [para o evento] quando estivemos lá com Lula.
Humberto tinha dito que ia e eu que fiquei de definir minha ida, mas preferi tocar a campanha de rua aqui.
Mas o evento é muito importante, é uma região que tem muitos nordestinos, então é uma agenda positiva para Humberto”.