Por Carolina Albuquerque Enquanto as militâncias do PSDB e do DEM preferiram não aparecer, as do PT e do PSB compareceram em peso em frente ao prédio da Rádio Jornal para dar apoio aos seus prefeituráveis.
Embora separados fisicamente por um gradeado montado na Rua do Lima, não faltaram provocações entre as duas “torcidas” formada por militantes.
As investidas vieram por meio de músicas, gritos de guerra e também gestos e encenações.
A animação era tanta que a Polícia Militar teve que fechar a rua com o cercado para isolar a militância petista da socialista e evitar confrontos mais diretos.
Quando o candidato do PSB, Geraldo Julio, chegou ao Sistema Jornal do Commercio (SJJC), a juventude petista começou a cantar “eu, eu, eu, o robô apareceu”, enquanto um deles fazia gestos robóticos.
Nos ataques do PT, nem o governador Eduardo Campos foi poupado.
A militância provocava: “ô, ô, ô, Eduardo é traidor”.
Enquanto isso, a socialista gritava: “Humberto Costa pode chorar.
Essa eleição é da Frente Popular”.
Nos estúdios, os quatro candidatos se cumprimentaram com discrição, embora o debate tenha sido dominado pela troca de farpas.
Ao final, Mendonça Filho (DEM) e Daniel Coelho (PSDB) saíram da forma mais discreta, nos seus respectivos carros, com os vidros fechados.
Daniel, inclusive, foi atacado pela militância socialista pela alcunha de “papagaio” e o “candidato blablablá”, termo usado por Geraldo Julio durante o debate.
Muito diferente da recepção que “as torcidas” socialista e petista deram aos seus candidatos.
Num verdadeiro carnaval, colocaram Humberto Costa e o vice João Paulo (PT) aos ombros.
O mesmo fez a militância socialista com Geraldo Julio e o vice Luciano Siqueira (PCdoB).