Do NE10 No guia eleitoral tucano desta sexta (14), o tom de contra-ataque dividiu espaço com as tradicionais críticas às gestões municipal e estadual.

Neste momento de acirramento da disputa por votos, a estratégia é a aposta na imagem de novo e injustiçado de Daniel Coelho, que é apresentado como “o candidato que mais cresce e incomoda”.

Deixando o tom de embate para o final, Daniel Daniel escolheu a comunidade dos Coelhos para abrir o programa da noite.

Em imagens no Centro Social Urbano, o postulante anunciou o abandono das sete unidades espalhadas pela capital pernambucana.

E, sem citar nomes, criticou os centros que “eles” anunciam agora para combater à violência, fazendo referência às campanhas de Humberto (PT) e Geraldo (PSB).

Para reforçar os jargões de sua propaganda, o tucano enfatizou que o “pagar o fiado” prometido se refere às obras abandonadas pela atual gestão.

Intercalando as ainda presentes imagens de helicóptero, o voo do tucano fez pouso, ainda, no Córrego do Deodato para criticar o acúmulo de lixo e a ausência de saneamento nas áreas de morro da cidade, sem deixar de fora as palavras de ordem de sua campanha, insistindo na “maneira séria”, “visão” e “coragem” para governar.

Segundo o tucano, pouco antes de surgir na tela falando dos “ataques” no momento em que as pesquisas mostram seu crescimento, o Recife precisa ser exemplo em mobilidade para a Região Metropolitana.

Logo em seguida, deixou boa parte de seu tempo na TV para falar da disputa e, sem citar nomes nem casos - adiantando uma possível defesa no caso das notas frias -, pedir para que os eleitores ponderassem sobre as “acusações, calúnias e boatos” que têm sido levantados por “quem está no poder”.

Sempre com uma frase de impacto na manga, Daniel anunciou que “os poderosos atacam porque não vão deixar facilmente o poder”.

Para dar corpo ao discurso, o tucano comparou o momento da campanha à luta pacífica de Gandhi contra os militares britânicos, em um momento em que centra fogo nas investidas contra petistas e socialistas, e concluiu com uma convocação da população para apoiá-lo, num apelo à família e defesa “dos que mais precisam”.