A juíza Ana Carolina Avellar Diniz, da 14ª Zona Eleitoral de Moreno (PE), sentenciou a coligação “Moreno Vai Mudar de Verdade”, que tem como candidato a prefeito Vavá Rufino (PSDB), por realização de pesquisa eleitoral irregular.
A juíza eleitoral também requisitou à Polícia Federal que seja instaurado um inquérito para apurar os fatos e estabelecer a autoria da pesquisa.
A representação foi movida pela coligação Frente Popular de Moreno, do candidato a prefeito Dilsinho Gomes (PSB).
De acordo com a assessoria jurídica do grupo, militantes do partido tucano estariam se passando por pesquisadores da empresa “Expresso Comunicações” e utilizando do contato com os eleitores para difamar o candidato socialista.
A sentença foi proferida no dia 02 de setembro.
A magistrada julgou procedente a representação da coligação “Frente Popular de Moreno” e determinou que a coligação “Moreno Vai Mudar de Verdade” se abstenha de realizar a pesquisa, seja por filiados, simpatizantes, pessoa ou empresa contratada para este fim, sob pena de multa no valor de R$ 10.000 (dez mil reais).
A juíza eleitoral de Moreno incorporou integralmente o parecer do promotor eleitoral de Moreno, Leonardo Caribé, que entendeu que “a atividade exercida pelo suposto grupo de entrevistadores não se restringiu a realizar uma mera pesquisa interna” da coligação do PSDB. “Foi além.
Buscou, pelo acesso propiciado aos lares dos entrevistados, difundir a propaganda política do candidato Vavá Rufino”.
O candidato da Frente Popular de Pernambuco, Dilsinho Gomes, disse que, diferente do que o adversário insinuou, não há nada de campanha limpa por parte de Vavá Rufino. “Isso é uma tática atrasada de tentar desconstruir nossa campanha, que será sendo feita de forma limpa e a partir de um debate do que a população acha que é necessário para a cidade de Moreno.
Estão falando mentiras e assombrando as pessoas com a política do medo”, afirmou Dilsinho.