(Foto: Chico Bezerra/CB Imagem) Em entrevista na manhã desta quinta-feira (6) aos radialistas Geraldo Freire e Carlos Moraes, da Rádio Jornal, o candidato a prefeito do Recife pelo Democratas, Mendonça, afirmou que segue firme fazendo oposição aos dois candidatos governistas: Humberto Costa (PT) e Geraldo Júlio (PSB). “Muitos estão aí, mesmo depois de 12 anos à frente da Prefeitura, como o caso dos candidatos do PT e do PSB, prometendo a cidade nova que eles não fizeram nesse tempo todo.

Minhas propostas são simples, eficazes e de total viabilidade, como a construção dos hospitais da Mulher e do Idoso, das cem creches e do cartão Vai-e-Vem, que está tomando corpo nas ruas”, disse. “Humberto tem que explicar porque foi imposto pela direção nacional do PT para ser o candidato.

E Geraldo tem que explicar porque esconde o fato de ter participado da gestão atual com o vice-prefeito (Milton Coelho, do PSB) e com duas secretarias importantes, além de ter como candidato a vice Luciano Siqueira (PCdoB), que foi durante oito anos vice-prefeito de João Paulo (PT). É uma panelinha que se apresenta mais uma vez para se perpetuar no poder. É contra isso, e pelo bem da cidade, que eu luto”.

Sobre a proposta do Cartão Vai-e-Vem, benefício para autônomos, desempregados e portadores de doenças crônicas – que terão direito a 20 passagens mensais (de ida e volta) gratuitas – Mendonça explicou que vai custar cerca de R$ 50 milhões anuais aos cofres públicos. “Um valor perfeitamente dentro da realidade do orçamento municipal.

Basta levar em consideração que a Prefeitura aumentou em 80% o valor da coleta de lixo nos últimos quatro anos e o serviço piorou.

E lembrar também que um aluno da rede municipal custa R$ 10 mil por ano, o mesmo preço de um estudante de um colégio privado de ponta no Recife, e para que a educação da cidade seja a última do país de acordo com o MEC.

Em outras palavras, o problema não é falta de recursos, é falta de gestão desses recursos”, disse o democrata.

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