Uma notícia pegou de surpresa dois funcionários da Companhia Brasileira de Trens Urbanos e posteriormente o sindicato da categoria, o início de uma série de demissões que a estatal esta promovendo com os concursados do ano de 2005.

Segundo a entidade, sem justificativa previa, a diretoria da empresa descumpriu um acordo que havia selado com o sindicato.

Quando em reunião no Rio de Janeiro, o presidente, Francisco Colombo, afirmou que não haveria demissões na CBTU.

Com o descumprimento, sindicato convocou os metroviários para assembleia, na segunda-feira (10), já com indicativo de greve no metrô.

O impasse se iniciou quando a CBTU, judicialmente, começou a caçar as liminares que garantiam a estabilidade dos trabalhadores que passaram no concurso de 2005, mas que não foram convocados.

Eles conquistaram o ingresso no quadro da estatal, apenas depois de medida judicial, que obrigou a CBTU realizar tais convocações.

Na reunião entre sindicato e presidência da empresa, além de se comprometer em não demitir os funcionários, o presidente teria garantido que seriam tomadas medidas pela retirada dos recursos, interpostos anteriormente pela CBTU.

Medida essa que colocaria um ponto-final no debate.

Na avaliação do SINDMETRO-PE, as demissões, além de injustas, confirmam uma contradição, em que a presidência da CBTU estaria entrando.

Diogo Morais, diretor de comunicação do sindicato, questiona: “Tais demissões não se justificam, existe uma ampliação do sistema em andamento, a demanda de usuários vai aumentar.

Inclusive se fala até em realização de um novo concurso para o metrô.

Como querem agora demitir trabalhadores?”.