Na última quinta-feira (30) o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) ingressou com representação junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Estadual (MPPE) e Promotoria da Saúde e do Patrimônio Público.
O Simepe está exigindo a contratação imediata dos profissionais de diversas especialidades aprovados em concurso público homologado e em vigência.
Simepe exige convocação imediata dos aprovados no concurso da PCR Segue nota da Secretaria de Saúde em resposta ao Simepe. “A Secretaria de Saúde do Recife esclarece que, no que se refere ao concurso e seleção públicos realizados este ano, não recebeu nenhuma notificação por parte do Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Estadual ou Promotoria da Saúde e do Patrimônio Público.
E acrescenta que está tomando as medidas administrativas necessárias para o chamamento dos profissionais qualificados pelo certame.
Sobre o Programa Saúde da Família (PSF), lamenta o desconhecimento da representação sindical sobre o real alcance da iniciativa na capital pernambucana.
Somente na atual gestão, foram implantadas seis unidades e 16 equipes ligadas à estratégia.
Atualmente, a cobertura chega a 60% da população recifense e supera os 75% quando consideradas todas as equipes das unidades básicas, do PSF e do Programa de Agentes Comunitários da Saúde.
Levando em consideração que o Sistema Único de Saúde atende, principalmente, à população que não dispõe de plano privado, o serviço já contempla praticamente toda a parcela de usuários considerada SUS dependente.
A Secretaria reafirma a carência de médicos de determinadas especialidades no mercado, ainda mais com interesse em trabalhar no SUS, bem como a questão da fixação de profissionais em algumas áreas da Cidade.
Os temas não são novidade e têm motivado diversas mobilizações, inclusive por parte do Ministério da Saúde, já que a situação se repete a nível nacional.
A questão é tão séria que motivou estudo por parte do Governo Federal para apontar a necessidade de médicos especialistas no Brasil.
O levantamento apontou carência na quantidade de pediatras, anestesiologistas, psiquiatras e neurologistas, entre outros, como os de maior dificuldade de recrutamento pelos gestores.”