No evento de lançamento da campanha do candidato a vereador do PV Eduardo Catão, o candidato socialista foi questionado sobre a mais recente crítica do PT ao palanque socialista, na pessoa do governador Eduardo Campos, mas deu de ombros.
Geraldo Júlio preferiu o silêncio.
Nesta quinta-feira, em depoimento a repórter Bruna Serra, deste JC, o coordenador nacional da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), Francisco Rocha, mais conhecido como Rochinha, afirmou que o mais difícil nessa disputa não será assimilar uma possível derrota, mas sim o que classificou como “traição” do PSB. “Nós temos lado e disputa é ganhar e perder.
Sempre digo o seguinte: sou tarado por vitória, mas também sei assumir as derrotas.
O que eu não estou assimilando no PSB é a traição.
O palanque do Eduardo (Campos) foi um exemplo para nós em 2006.
Fizemos campanha juntos, o Lula levantava os braços dele e do Humberto.
O meu problema não é com os companheiros do PSB, é com a traição do Eduardo Campos.
O PSB continua sendo o mesmo de Arraes, mas Eduardo não tem limites, é um governador sem limites.
Quando puser os pés aqui, vai passar as piores coisas.
Muito piores do que passou Ciro Gomes”, ameaçou Rochinha. “Ele tem o direito de dar sua opinião”, frisou Geraldo Júlio, nesta sexta, limitando-se nas palavras.
Diante da colocação de que o prefeito João da Costa estaria fazendo jogo duplo, para assumir o comando do PT no Recife, com uma derrota de Humberto Costa e João Paulo, mais uma vez, o candidato evitou polemizar. “Esses assuntos internos do PT não são assunto da nossa candidatura.
A minha pauta é a discussão de como melhorar o Recife.
Essas pautas não ajudam a vida das pessoas no Recife”, observou.