Foto: reprodução da internet Roseanne Albuquerque, do Jornal do Commercio PETROLINA – - Perguntado nessa quarta-feira (29) se o processo de ruptura entre PSB e PT em cidades importantes nesta eleição – como Recife, Fortaleza e Belo Horizonte – teria “o dedo” do governador Eduardo Campos, presidente nacional socialista, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, foi curto e grosso. ““Não sei identificar impressões digitais.
Foi uma iniciativa do PSB, unilateral.
Ele deve ter peso no partido, é o presidente nacional””, disparou, sem disfarçar a ironia.
Rui Falcão esteve em Petrolina para participar de ato da campanha majoritária do deputado Odacy Amorim (PT).
Ele concedeu entrevista logo após desembarcar no Aeroporto Senador Nilo Coelho e, em seguida, participou de caminhada ao lado de Odacy por algumas ruas do centro da cidade.
A sua entrevista durou pouco mais de dez minutos.
Tempo suficiente para destilar ironias em relação ao PSB.
Ao ser lembrado de declaração recente do governador pernambucano, disparou: ““Ele (Eduardo Campos) tem razão: Pernambuco não é quintal de ninguém, assim como nenhum Estado da Federação é quintal do outro.
Não sei porque ele fez essa observação, mas de qualquer maneira, tem razão.
Seria um absurdo imaginar um Estado como esse, com gente tão trabalhadora, ser quintal de qualquer outro Estado”.
A fala de Eduardo foi em relação ao processo de escolha do candidato petista no Recife, o senador Humberto Costa, que teve o apoio da cúpula nacional do PT”.
Rui Falcão também esteve na quarta (29) em Serra Talhada, Sertão do Pajeú, onde participou da campanha eleitoral, em apoio ao candidato Luciano Duque (PT).
No discurso, disse que o PT tem a missão de “encerrar décadas de coronelismo” na cidade”.