Por Verônica Almeida No Jornal do Commercio desta segunda-feira O prefeito João da Costa (PT), que não teve o direito de disputar a reeleição e é alvo de crítica de opositores e antigos aliados, voltou nesse domingo (26) a defender sua gestão e disse que “não deixará fiado” quando encerrar seu trabalho na PCR.
Afirmou que está deixando mais de R$ 3 bilhões assegurados para a continuidade e início de projetos estratégicos. “Não vi ninguém dizer que vai fazer obra que não esteja garantida pelo meu governo”, ironizou, lembrando que, embora demore, o povo vai acabar enxergando “quem fez mais pela cidade”.
O recado aos que disputam a sucessão foi dado, no sábado, durante a inauguração da Rua das Oficinas, que complementa o sistema viário de Brasília Teimosa, bairro da Zona Sul do Recife, de eterna efervescência política.
Na ocasião, ele foi homenageado por líderes comunitários, inclusive pela tucana Elides Queiroz, presidente do Conselho de Mulheres do bairro. “A realeza reunida tirou do novo rei seu direito de disputar um novo mandato, mesmo que o novo rei tenha feito em quatro anos mais do que o ex-rei fez em oito anos”, escreveu, numa carta, enaltecendo qualidades da gestão de Costa em relação ao trabalho do também petista João Paulo, ex-prefeito do Recife, que cumpriu dois mandatos seguidos.
Há 15 dias João da Costa cobrou do PT a defesa de sua gestão.
No último sábado lembrou que em época de eleição “às vezes, faz parte da cultura política de cidades e do País esquecer as realizações e mostrar o que falta ser feito”.
Emendou: “Uma jornalista me perguntou por que eu estava devagar.
Devagar como?, respondi.
Qual governo fez mais em habitação do que o meu em três anos e meio?
Viabilizei seis parques, tirei do papel a Via Mangue e o Capibaribe Melhor, finalizei e coloquei para funcionar o Parque Dona Lindu. É fácil falar do que falta fazer quando há recursos garantidos para tocar as obras”, desabafou.