O candidato do Democratas, Mendonça Filho, deu um puxão de orelha na imprensa local, em debate nesta sexta-feira, na JC/CBN.
Ele reclamou que a mídia não repercutiu sua cobrança sobre a suposta perda de recursos da cota parte do ICMS, para o Recife, quando Geraldo Júlio era secretário de Eduardo Campos. “O Recife perdeu mais de R$ 160 milhões neste ano com a alteração na lei, que retribuiu recursos do Recife para todos os outros municípios.
O prefeito atual é omisso.
São mais de R$ 600 milhões nos próximos quatro anos e não há uma palavra contra.
Já Geraldo Júlio não assume, fica apenas dizendo que fez tudo o que era bom quando era secretário.
Isto mostra que a cidade do Recife tem que ter um prefeito indepemdente”, atacou. “Ele (Geraldo Júlio), se tem responsabilidade, tem que explicar.
O que o levou a referendar a retirada de R$ 600 milhões da saúde do Recife?. É uma perda enorme”, declarou. “A oposição não cochilou não.
O problema é que o PSB e o PT não querem assumir suas responsabilidades”, disse.
Mendonça Filho voltou a criticar, igualmente, o aumento de impostos, de 5% para 10%, com a antecipação tributária no setor de varejo. “O comércio foi penalizado”, comentou, pedindo que Geraldo Júlio também explicasse ou justificasse a alteração.
No ar, o democrata ironizou ainda a terceirização promovida pelo governo Eduardo Campos na área de saúde, com o uso de organizações sociais para tocar hospitais e as unidades de pronto atendimento (Upas). “No passado (quando era governador e o PSB oposição), era privatização.
Agora, não é.
Eu digo que nunca na história deste Estado se privatizou tanto.
Até no sistema prisional”, comparou, prometendo valorizar o servidor público.