O candidato a prefeito do Recife pelo DEM, Mendonça, foi o mais apático no Debate NE10 realizado nesta quinta-feira (23).
A discussão ficou polarizada entre Humberto Costa (PT) e Geraldo Julio (PSB) e nem o democrata nem Daniel Coelho (PSDB) - também da oposição - conseguiram sair dos papeis de coadjuvantes no embate.
Daniel Coelho mira artilharia no PT-PSB e se destaca no debate Geraldo Julio assume de vez postura combativa Principal alvo dos opositores, Humberto Costa também é o que mais ataca Mendonça repetiu falas feitas diversas vezes durante a campanha.
Criticou a troca de farpas entre o PT e o PSB, “que são do mesmo governo”, e os 12 anos de gestão petista. “Recife está na 26ª posição na educação nacional.
Isto não é cuidar das pessoas.
O PT é bom de blá blá blá”, reclamou.
Em outro momento, o prefeiturável perdeu a paciência e se trocou com o jornalista da TV Jornal Antônio Martins, que perguntou o motivo de ele ter assumido um novo perfil, mais populista, nesta eleição. “O que mudou foi sua percepção.
Sempre Sempre andei em Casa Amarela, Ibura, não só em época de eleição. É por conta deste histórico que me sinto a vontade para usar esse título”, devolveu o democrata.
Antônio Martins fez uma nova pergunta, questionando-o sobre a ausência de caciques no seu palanque, como o ex-ministro Gustavo Krause e o ex-governador Roberto Magalhães, e o postulante foi novamente belicoso, afirmando que o jornalista estava “equivocado mais uma vez”. “Todos estavam na minha convenção”, asseverou.
Nas considerações finais, o candidato fez um apelo aos internautas. “Você está satisfeito com os últimos anos de administração da cidade?
Com certeza, não.
Quero oferecer minha experiência”, exaltou, afirmando que, caso seja eleito, será “revolucionário”.