Em debate da TV Tribuna, o democrata responsabilizou candidato do PSB por aumento de 100% no imposto para microempresas e pela perda de R$ 160 milhões do ICMS, que poderiam ter sido aplicados em várias melhorias para a população.

No primeiro debate televisivo da campanha – realizado agora à tarde na TV Tribuna – Mendonça Filho cobrou de Geraldo Júlio a responsabilidade por ter, enquanto secretário estadual, aumentado em 100% o imposto para microempresas, praticamente dobrado (de 3% para 5%) o imposto sobre comércio de alimentos e prejudicado pequenos comerciantes com a política da cobrança de impostos antes das mercadorias chegarem. “Meu compromisso é rever essa política absurda de arrocho aos comerciantes. É uma pena você não ter respondido porque adotou essas medidas, pois seria uma ótima oportunidade para esclarecer o pequeno comerciante, que hoje sofre tendo que pagar imposto antes da mercadoria chegar.

Isso engessa toda a cadeia produtiva e faz o consumidor pagar ainda mais caro. ”, disse, referindo-se a Geraldo.

Mendonça também criticou a política fiscal endossada pelo candidato do PSB, que fez com que a arrecadação do ICMS perdesse R$ 160 milhões no Recife. “Esse valor corresponde a metade do orçamento municipal previsto para a saúde.

Imagina o que poderia ter sido feito para melhorar as vidas de tantas pessoas caso o Governo não tivesse adotado essa política”, afirmou, lembrando que em sua gestão à frente do Governo do Estado a arrecadação com o ICMS era de 36%, ficando hoje na casa dos 27%. “Chega dessas brigas e desse grupo formado pelo PT e pelo PSB que é responsável pelo estado da cidade nos dias de hoje.

Um candidato esconde o atual prefeito, cuja rejeição é altíssima, por fazer parte de seu partido.

O outro, mesmo integrando os doze anos da gestão petista, joga a responsabilidade para o alto como se não tivesse nada a ver com aquilo.

A verdadeira mudança é representada por nós que somos oposição a eles”, afirmou.

Veja outros momentos do debate SEGURANÇA PÚBLICA, RESPONDENDO A GERALDO JÚLIO “Vamos retomar o Estação Futuro, o maior programa de inclusão profissional de jovens já realizado no Estado, e que foi extinto pelo atual Governo. É preciso tirar os jovens da situação de ócio e capacitá-los para o mercado de trabalho.

Também vamos dobrar o efetivo da Guarda Municipal, que era uma proposta que eu já tinha feito em 2008 e reitero para este ano.

Será criado o Observatório da Violência para mapear os crimes e as áreas onde eles ocorrem com maior frequência.

E não adianta ficar tentando inventar a roda quando se têm coisas que funcionam mas que foram desprezadas, como os Centros Sociais Urbanos (CSU), que nós vamos recuperar” “Por conta da gestão de Geraldo Júlio como secretário estadual, R$ 160 milhões da cota parte do ICMS deixaram de entrar penalizando a gestão da cidade.

Isso compromete a capacidade de investimentos” ORÇAMENTO PARTICIPATIVO E CRECHES, RESPONDENDO A DANIEL COELHO “O OP é um instrumento importante que nós vamos manter e ampliar.

O que não pode mais acontecer é aquilo que ouvimos em cada canto do Recife: obras votadas e aprovadas, mas que não saem do papel.

Também vamos retirar da lista de votação coisas como creches e escolas, que são obrigação da Prefeitura e não devem ser submetidas a escolha.

Falando em creches, vamos construir 100 unidades e triplicar o atendimento que hoje é de 4 mil crianças.

Vamos chegar nas 12 mil até o final do mandato” SAÚDE, RESPONDENDO A HUMBERTO COSTA “Vamos transformar a Maternidade Bandeira Filho num centro especializado em gravidez de risco, coisa que não existe na rede municipal hoje.

Também vamos criar os hospitais da mulher e do idoso, além de ampliar o número de equipes do PSF.

O Ministério da Saúde recomenda que cada equipe atenda um máximo de 1,2 mil pessoas e em vários pontos da cidade o número é bem maior, fazendo com o que o tratamento e a atenção percam eficiência”