(Foto: Chico Bezerra/CB Imagem) O deputado federal Mendonça Filho (DEM), postulante à Prefeitura do Recife, visitou na tarde desta terça-feira (14) a sede da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), onde prometeu uma “reforma geral” na gestão do trânsito na capital pernambucana e ainda criticou a Prefeitura da Cidade do Recife, que ele chamou de “subserviente”. “Há espaço para uma gestão inteligente.
Hoje faltam técnicos, falta disciplina e o resultado é a situação caótica que vemos hoje”, disse Mendonça ao presidente da Ademi, Eduardo Moura.
A Lei de Carga e Descarga foi citada pelo democrata para criticar a Prefeitura, que ele chamou de inoperante. “A gestão PT-PSB tentou regulamentar pela terceira vez através de um decreto, o que mostra uma total desmoralização do poder público.
A incrível demora em tocar a Terceira Perimetral e a Via Mangue é outra amostra de como as coisas andam a passo de tartaruga na Prefeitura”, disse.
Mendonça lembrou que foi o primeiro a se colocar contra os viadutos da Agamemon Magalhães e falou que o papel da PCR frente a polêmica obra mostra comportamento de “subserviência” por parte do poder municipal. “O silêncio da Prefeitura nesse caso foi uma das maiores demonstrações de subserviência que eu já vi.
Um projeto empurrado goela abaixo pelo Governo do Estado e a administração municipal não diz nada.
Eu não serei o prefeito que vai ficar na base do “sim, senhor”.
Tenho experiência em celebrar parcerias com gestores de outros partidos e, ao mesmo tempo, o compromisso de preservar a independência da nossa cidade”.
Mendonça lembrou que também apresentou as primeiras alternativas ao projeto numa reunião promovida pelo movimento criado por ele “O Recife que a gente quer”: três opções projetadas pelo arquiteto e urbanista Múcio Jucá. “O empresário quer gerar emprego mas hoje encontra uma burocracia terrível na Prefeitura, além do voluntarismo segundo qual alguns projetos são aprovados com rapidez e outros mal chegam a ser estudados”.