O líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), disse que houve um acordo entre os membros da comissão para não convocar o jornalista Policarpo Júnior, diretor da revista Veja em Brasília.
Para o deputado, a comissão tem a obrigação de convocar o jornalista, “que usou sua profissão e a revista para se aliar ao crime organizado e prejudicar seus alvos, como o deputado Jovair Arantes [PTB-GO]”. “Tenho fé que essa comissão vai convocá-lo, para que explique sua relação com o crime organizado, com Carlinhos Cachoeira, com o ex-senador Demóstenes.
Portanto, espero com muita paciência.
Espero que nós não tenhamos medo.
Tivemos coragem de convocar senadores.
Espero que não tenhamos medo de convocar um jornalista, ou melhor, um pseudojornalista”, disse ele.
O líder do PT afirmou que a convocação não é um atentado contra a liberdade de imprensa. “Trata-se de convocar um senhor que começa a envergonhar a categoria dos jornalistas.” O senador Fernando Collor (PTB-AL), autor do requerimento de convocação de Policarpo, reclamou da não convocação “desse bandido” e seus asseclas, Rodrigo Rangel e Gustavo Ribeiro.
Collor disse que o procurador Alexandre Camanho, que, segundo ele, é o braço direito do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, levou dois procuradores ao encontro dos jornalistas da revista Veja Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel em 12 de março para entregar os inquéritos das operações Vegas e Monte Carlo, sob segredo de justiça. “Vejam a gravidade desse fato. “Essa revista é um coito de bandidos, comandada por seu chefe maior, Roberto Civitta”, disse .